Após dez etapas, seria essa uma nova temporada?
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O consenso de que a Red Bull está dominando o Mundial–2011 sofreu um abalo após o GP da Alemanha, décima das 19 provas. Afinal, das quatro corridas que o time anglo-austríaco não venceu no ano, foi a primeira em que a derrota foi em condições normais: com pista seca e sem nenhum tipo de contratempo mecânico ou problema numa parada nos boxes.
Seria um indício de uma nova realidade para o restante do Mundial? Talvez por respeito à própria diferença na tabela, os pilotos rivais adotam discurso cauteloso.
– Ainda acho que a performance geral da Red Bull é ligeiramente melhor do que a nossa. Não temos um sistema de asa traseira móvel tão eficiente, então perdemos muito tempo nos setores em que ela pode ser acionada. Se melhorarmos nessa área, acho que podemos buscar uma pequena vantagem sobre o RB7 – avaliou Lewis Hamilton.
No lado da Ferrari, a evolução é reconhecida e celebrada. Mas o espanhol Fernando Alonso cobra para seu carro uma consistência maior, justo o ponto forte da Red Bull: – A corrida de Silverstone foi um bom fim de semana nosso e, na Alemanha, a McLaren apareceu bem.
Mas a Red Bull está sempre ali, não importa a condição do clima ou o circuito. Essa é a diferença e precisamos dar um outro passo à frente.
Por isso, não surpreende que os rivais coloquem o favoritismo para a vitória no próximo fim de semana, na Hungria, no colo da Red Bull: – Em 2010, eles estavam anos-luz à frente do resto e imagino que farão o mesmo agora – cravou Hamilton.
Mas, apesar de Hungaroring ser bom para a Red Bull, a Ferrari deve andar muito bem lá. Afinal, as curvas são de média e baixa velocidade e os pneus Pirelli serão os mais moles.
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