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Aos 38 anos, Rivaldo faz grande partida e sai sem dores do Morumbi

Mobile - Vasco x Boavista - Carlos Alberto - (Foto: Paulo Sergio)
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Dia 28/10/2015
05:18

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Quem esteve no Morumbi na noite de quinta-feira foi ver Rivaldo. A expectativa era de que o craque mostrasse um pouco do que sabe. Mas ele foi além, mostrou muito e por muito tempo. Há mais de quatro meses sem jogar, o pentacampeão surpreendeu a todos e atuou os 90 minutos da vitória por 3 a 2 contra o Linense.

- Não sinto dor. Depois do jogo você sente cansaço, dor só algumas musculares, o que é normal depois de um jogo corrido. Agora, por exemplo, estou sem dor (risos). Amanhã (sexta-feira) não sei - brincou o camisa 10.

Rivaldo faz gol, dá chapéu e encanta torcida

Prestes a completar 39 anos, a intensidade em que participa do jogo, evidentemente, é bem menor do que antes. Mas seu passe continua igual. Quase não erra. Os companheiros não têm dificuldade para dominar. A precisão impressiona. Os primeiros 45 minutos foram discretos. A magia estava reservada para o segundo tempo.

ACTIVO: São-paulinos animados com estreia de Rivaldo

Talvez o gol do Linense o tenha provocado. Quem gosta de estrear com uma derrota? Então, era hora de Rivaldo mostrar a que veio.

Em um raro lance em que o meia se enfiou entre os zagueiros, veio o golaço. Apenas com um toque em sua coxa esquerda, Rivaldo dominou a bola aplicando um chapéu no marcador. Cara a cara com o goleiro, ele usou toda a simplicidade que tem para estufar a rede.

– Eu dominei bem na coxa e só tive o trabalho de tirar do goleiro.

Vibrou como se fosse um garoto ingênuo. Na empolgação, levantou a camisa, cobriu o rosto e recebeu cartão amarelo da arbitragem. Além da advertência em campo, o craque talvez leve uma dura do departamento de marketing do clube. Afinal, a Visa pagou para estampar sua marca só no jogo de estreia e, no ápice da partida, não apareceu.

Para quem não se convenceu de seu chapéu no lance do gol, Rivaldo repetiu a dose. E para não deixar dúvidas, deve ter deixado o jogador do Linense envergonhado. Ou talvez honrado.

Entre um lance de craque e alguns minutos sem tocar na bola, surge uma falta na entrada da área. Dois especialistas na bola. Rogério Ceni e Rivaldo. O camisa 10 só assistiu ao 97º gol do maior responsável por ele estar no São Paulo.

- No primeiro jogo, ainda não tenho como fazer avaliação. Ainda é cedo para ver se minha entrada ajudou ou não o time, tem de esperar o fim do campeonato.

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