Um ano de saudade! Fernandão, o líder, o mito da torcida do Inter

Fernando Lúcio da Costa deixou a vida que conhecemos precocemente e exatamente um ano atrás, em 7 de junho de 2014, quando o helicóptero no qual ele e outras quatro pessoas, que também morreram, caiu em Aruanã, Goiás. Então com 36 anos, o ídolo das torcidas de Goiás e Internacional ganhava a eternidade. Os colorados ainda se despediram de um legítimo mito. Neste domingo, diante do Coritiba, no Beira-Rio, eles poderão prestar justas homenagens ao ex-atleta, dirigente e técnico do clube.

Fernandão se distinguiu pela inteligência dentro e fora de campo, pela liderança e caráter. Pai de duas filhas (Tainá e Eloá) e um filho (Enzo), ainda era valorizado como um amigo para sempre. Deixou saudade. Saudade que o tempo jamais será capaz de amenizar.

– As pessoas te conquistam ao natural, ele conquistou muita gente e eu estou no meio dessas pessoas, fora tudo aquilo que, naturalmente, ele foi conquistando dentro de campo pelo futebol – destacou o meia Alex, que estará em campo neste domingo e atuou com Fernandão entre 2004 e 2008, ao LANCE!, antes de completar:

– Era um companheiro incrível da Fernanda, um pai exemplar. A gente acabou tendo essa ligação muito ao natural, pois a vida é assim. Você se escora em pessoas que te ajudam.

Foram vários os momentos em que Fernandão mostrou a liderança que tinha como um dom. Antes de o Internacional decidir o Mundial de Clubes de 2006, contra o então favorito Barcelona de Ronaldinho Gaúcho e Deco, ele fez a diferença, mostrando que o Colorado poderia superar o time catalão. O Inter começaria a ser campeão do mundo antes mesmo de entrar em campo.

– O Fernando era um líder nato, ele nasceu com toda essa condição de receber essa responsabilidade, de liderar a grandeza do Internacional. Ele tinha, realmente, uma inteligência especial, tinha uma personalidade bem destemida, aquela coisa de encorajar todo mundo a fazer e fazer com que todo mundo acreditasse na palavra dele, ele tinha um poder de persuasão muito grande – completou Alex.

– O Fernando ensinou muito a muitas pessoas, e a gente leva alguns ensinamentos pra vida inteira. Ele não foi apenas um colega de trabalho, mas um amigo que o futebol nos deu. Era um cara de diálogo, sabia ouvir e respeitar. Nos deixou esse legado – apontou o ex-goleiro e hoje técnico Clemer, que também atuou com Fernandão no período já citado, ao L!.

O dia será de Fernandão. As homenagens serão para Fernandão, para o mito colorado que tanto fez.