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‘Aniversariante’, Neymar avisa: ‘Quero ganhar tudo’

Dia 27/10/2015
23:36

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Quatro títulos, diversos prêmios individuais, idolotria, 105 gols... Neymar completa três anos como atleta profissional com o currículo cheio. Mesmo ainda com 20 anos, o craque santista já atingiu feitos inéditos para a maioria dos jogadores. Porém, a Joia não se acomoda e avisa: quer faturar tudo o que disputar!

Em entrevista exclusiva ao LANCENET!, Neymar afirma que, quando fez seu primeiro jogo pelo Santos, no dia 7 de março de 2009, contra o Oeste, no Pacaembu, ainda com 17 anos, não esperava chegar tão rápido onde está. Agora, ele já projeta os próximos anos pelo Peixe e pela Seleção Brasileira.

- Não (esperava) tudo. Todas as coisas que aconteceram na minha carreira foram muito rápidas, em apenas três ano foi só felicidade. Estou muito feliz por tudo o que Deus fez na minha vida. Para o futuro, quero conquistar tudo o que vier pela frente. Vamos em busca disso - afirmou o camisa 11.

Contudo, não foi só de festa que viveu o atacante nesses três anos. Muitas polêmicas também marcaram a carreira do prodígio santista. A maior delas foi justamente com o técnico Dorival Júnior, atualmente no Internacional, adversário desta quarta-feira, pela Copa Santander Libertadores. A discussão durante jogo contra o Atlético-GO resultou no afastamento de Neymar do time e, uma semana depois, na demissão do treinador.

- Os momentos que destaco na minha carreira são as vitórias. O ano de 2011 foi maravilhoso. Já dos momentos ruins, lembro quando machuquei o olho na final (do Paulistão 2010, contra o Santo André) e saí no intervalo do jogo e também a briga que eu tive com o Dorival. Esses momentos me deixaram bastante triste - relembra.

A fase polêmica, entretanto, ficou no passado. Agora, o camisa 11, que raramente tira o sorriso do rosto, só pensa em jogar bola e dar ainda mais alegrias à torcida santista.

- Espero que daqui para frente seja muita alegria, felicidade, e que eu ainda possa conquistar muita coisa pelo Santos - concluiu.

Joia estreou aos 17. Primeiro gol foi contra o Mogi Mirim (Foto: Arquivo)

Com a palavra: Márcio Fernandes, técnico que comandou Neymar nas categorias de base e promoveu Joia ao profissional

A gente via uma qualidade muito grande em Neymar. Quando fomos para a Copa São Paulo de 2008, percebia que ele tinha, com 15 anos, mais talento até do que jogadores do elenco de 20.

A diretoria não queria que a gente lançasse ele tão cedo. Tinha medo de uma lesão ou até de queimá-lo, pois ele já era conhecido. Mas eu observava condições nele e também convenci o presidente que, se a gente não quebrasse etapas, talvez ele nem jogaria no Santos. Se fosse respeitado o tempo “normal”, ele chegaria ao time profissional já no fim do contrato.

Ele era muito diferente. Dava para perceber que seria craque. Mas não posso falar que tinha certeza que ele iria vingar. Para isso, é preciso estrutura, algo que ele teve. O pai do Neymar foi fundamental na carreira dele. Nunca pediu para ele jogar ou reclamou do filho ficar no banco. Deu estrutura.

Levei ele para o banco em um jogo, para ele amadurecer, mas não o coloquei. Se tivesse feito isso seria lembrado, mas não me arrependo.

É difícil falar se eu tenho participação no sucesso do Neymar. Acho que um pouco, como todos os técnicos dele. O mais importante é ter o reconhecimento dele, que, quando nos enfrentamos, mês passado, veio a mim e me agradeceu.


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