Roddick é mais uma estrela a retornar após a aposentadoria. Relembre

A lista de tenistas que encerram as carreiras e optam por voltar, anos depois, é grande, principalmente nas duplas no masculino. A maioria por nostalgia e outros para voltar ao competitivo circuito e viagens que o tênis proporciona.

Andy Roddick, que foi número 1 do mundo de simples, largou a raquete após o US Open de 2012 aos 30 anos e marcou nesta quinta-feira, no ATP de Atlanta, na Geórgia, seu retorno com o compatriota Mardy Fish na série de sua despedida que culminará no US Open, que começa no próximo dia 31 de agosto. Os dois venceram e jogam nesta sexta por vaga na semifinal.

O australiano Patrick Rafter, que atualmente trabalha na federação australiana e recenetemente deixou o cargo de capitão da Copa Davis do país, parou de jogar em 2001. Outro ex-número 1 ele fez um breve retorno, ,jogando duplas no Australian Open do ano passado com Lleyton Hewitt, aos 42 anos. Foram derrotados na estreia.

O também australiano Mark Philippoussis, ex-top 10 e vice-campeão de Wimbledon em 2003, parou de jogar em 2006 após cirurgias e lesões, depois tentou retorno em 2010 por problemas financeiros, mesclando inclusive com torneios de veteranos e recentemente jogou o quali do ATP 250 de Newport, nos Estados Unidos, sem sucesso em simples e com uma vitória nas duplas.

Aqui no Brasil também temos exemplos. Flávio Saretta, que foi top 50 em simples, parou em 2009 por problemas de lesão, virou comentarista e técnico e tentou um retorno em 2014 no quali do Brasil Open. Ele jogou outros dois challengers no país, mas perdeu todos os três jogos por um duplo 6/2. Obteve uma vitória nas duplas.

No feminino o sucesso é maior das meninas. A mais recente de Martina Hingis que fez dois retornos parando em 2002 e voltando em 2005 e depois parando em 2007 após testar positivo para cocaína e não recorrer. Ela voltou jogando apenas duplas em 2013 e virou, com a indiana Sania Mirza, a número 1 do mundo. Jogou apenas uma partida de simples, na Fed Cup, no começo desta temporada de 2015.

Kim Clijsters parou de jogar em 2007, se casou, teve o primeiro filho e retornou em 2009, chegou ao topo do ranking, ganhando três Grand Slams, dois US Open e um Australian Open, e parou em 2012 novamente. Outra belga também fez sucesso. Justine Henin. Parou em 2008, voltou em 2010 com final de Major, mas os problemas físicos a impediram de prosseguir, encerrando de vez no Aberto da Austrália de 2011.