Reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo encerra mais cedo após protestos da torcida
Torcedores protestaram na porta do salão nobre

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O Conselho Deliberativo do São Paulo se uniu nesta quarta-feira (17) para votar o orçamento para 2026. A reunião estava acontecendo no salão nobre, que fica no Morumbis, mas foi interrompida após protesto de torcedores no portão.
Inclusive, o Lance! apurou que alguns representantes de organizadas do São Paulo também estavam presentes. O jornalista Gabriel Sá compartilhou alguns registros nas redes sociais e informou que a Polícia Militar foi chamada para controlar a ação dos torcedores.
Atenção: Reunião do Conselho Deliberativo será ENCERRADA mais cedo por conta da presença de torcedores que tentam invadir o Salão Nobre. pic.twitter.com/t1zdDBptU1
— Gabriel Sá (@OGabrielSa) December 17, 2025
A reunião contou com a presença de dirigentes e grupos de conselheiros. Olten Ayres, presidente do Conselho, chegou a conversar com alguns torcedores que estavam presentes na porta.
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Semana do São Paulo está passando por momentos críticos
A semana está sendo agitada quanto ao lado político do São Paulo. O São Paulo abriu uma sindicância para apurar áudios vazados nos quais Douglas Schwartzmann, dirigente das categorias de base, e Mara Casares, ex-esposa do presidente Julio Casares, são citados em um suposto esquema de comercialização clandestina de ingressos de camarote do Morumbis. Isso viralizou entre as mídias e entre os torcedores.
A reportagem do Lance! teve acesso ao processo na íntegra. A The Guardians Entretenimento Ltda. move uma ação de cobrança contra a Cassemiro Eventos Ltda. por valores que afirma não terem sido pagos pela criação, desenvolvimento e organização de um camarote no Estádio do Morumbis, durante o show da cantora Shakira, realizado em 13 de fevereiro de 2025, com ativação da marca Heineken.
Segundo a ação, o valor contratado foi de R$ 132 mil, com vencimento até o dia 11 de fevereiro, dois dias antes do evento. O contrato de prestação de serviços teria sido enviado por WhatsApp.
Após o início dos trabalhos, houve um pagamento parcial de R$ 70 mil, sendo R$ 40 mil em 14 de fevereiro de 2025 e R$ 30 mil em 17 de fevereiro de 2025. O valor restante, conforme o acordo firmado entre as partes, deveria ter sido quitado um dia antes da realização do evento.
No entanto, na data do show, dentro do Estádio do Morumbis, o não pagamento do montante combinado deu início a uma discussão acalorada. Segundo a autora, a requerida aproveitou-se de um momento de distração e tomou de suas mãos um envelope que continha 60 ingressos, saindo em seguida pelos corredores do estádio.
Ainda de acordo com o relato, além de retirar o envelope sem autorização, a requerida passou a circular pelo local gritando e chamando a atenção das pessoas presentes, proferindo ofensas e acusações contra a autora. Em meio à confusão, teria entrado em diferentes camarotes do estádio afirmando, em voz alta, que "havia sido vítima de um golpe e que seus ingressos teriam desaparecido". A autora sustenta que tais acusações eram inverídicas e ocorreram em um ambiente onde é amplamente conhecida por realizar diversos eventos.
O processo também aponta que a requerida teria adotado conduta considerada "ardilosa", segundo escrito no processo, ao adquirir, na véspera do evento, outros dez ingressos para o camarote, sem comunicar previamente a autora, que era responsável por autorizar o acesso de pessoas ao espaço. A entrada adicional, segundo a autora, extrapolaria o limite permitido para o local.
Na versão apresentada pela requerente, a intenção da requerida sempre teria sido a de não cumprir o que havia sido pactuado. Os ingressos e pulseiras que estavam no envelope foram utilizados pela requerida para atender compromissos assumidos com a marca Heineken, sem que o pagamento correspondente fosse repassado à autora.
Diante da confusão no dia do evento, ficou acertado com o setor financeiro da Heineken que os dez ingressos extras adquiridos pela requerida seriam abatidos do valor em aberto. Com isso, o débito inicial de R$ 62 mil foi reduzido para R$ 40.832,00.
Apesar de diversas tentativas de solução, todas se mostraram infrutíferas. Chegou a ser realizada uma reunião envolvendo representantes da Heineken, da empresa Atenas, responsável pela intermediação, além da autora e da requerida. Segundo a ação, nesse encontro ficou evidente a falta de intenção da requerida em quitar o débito.
Após a reunião e diante da constatação de que o pagamento não seria efetuado, a autora registrou um boletim de ocorrência. Ela afirma ter tomado conhecimento de que Carolina, por meio da agência Cassemiro, recebeu os valores pagos pela Heineken e pela Agência Atenas, mas não repassou integralmente a quantia devida.
Diante do inadimplemento da obrigação e do insucesso de todas as tentativas de negociação, a autora afirma não ter restado alternativa senão ingressar com a ação judicial para cobrar o valor de R$ 40.832,00, acrescido de correção monetária, multa e juros legais.
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