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Jogo ofensivo, volantes participativos e posse de bola: as ideias de Jardine

Treinador pretende mudar estrutura de jogo do São Paulo e fazer com que o time seja ofensivo na próxima temporada; Jogo contra a Chape será um teste para 2019 

O técnico André Jardine foi efetivado no comando técnico do São Paulo no último sábado (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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Efetivado no comando do São Paulo há menos de uma semana, o técnico André Jardine planeja algumas mudanças estruturais no estilo de jogo do Tricolor para 2019. Entusiasta de uma postura ofensiva, o treinador deve trocar algumas peças na equipe para ter mais posse de bola e tentar surpreender seus adversários. 

Se com Diego Aguirre, o time tinha uma proposta reativa em campo, com André Jardine as coisas devem ser diferentes. A primeira mudança estrutural deve estar no meio de campo. No treino desta quinta, o comandante sacou Jucilei e botou o garoto Liziero entre os titulares, ao lado de Hudson.

A ideia é de que os volantes tenham uma participação maior no âmbito ofensivo e também cheguem à área em condições de finalização, aliviando os meias de armação e os atacantes deste trabalho e confundindo a marcação adversária. Na maior parte da temporada, o São Paulo jogou com Hudson e Jucilei, dois atletas com características defensivas. 

Já os zagueiros também terão mais protagonismo na equipe. Isto porque, Jardine entende que os jogadores de linha devem sempre que possível ocupar o campo adversário e, desta forma, ficarem mais próximos do gol. O início das jogadas de ataque que antes eram iniciados pelos volantes, agora passarão pela primeira linha da defesa, que deve ficar mais adiantada do que o comum.

Com as duas mudanças, a tendência é de que a postura do São Paulo seja diferente daquela que foi demonstrada durante a disputa da temporada 2018. A ideia é de que o time tenha mais posse de bola e passe a propôr o jogo perante seus rivais.

Sem a bola, o Tricolor também deve ser agressivo. A marcação sob pressão é uma das armas da nova comissão técnica para corrigir os erros cometidos em 2018. A ideia é de que o time atue com dois atacantes abertos pelas beiradas - hoje, Helinho e Everton - e que possam ajudar na marcação no momento da subida dos laterais adversários.

Desta forma, Jardine entende que o São Paulo pode se tornar mais competitivo e, principalmente, mais regular no ano que vem.

As ideias, claro, necessitam dos resultados para serem aprovadas. O próximo desafio é no domingo, contra a Chapecoense, pela 38ª e última rodada do Brasileirão. O São Paulo ainda sonha com uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores do ano que vem e, para isso, necessita vencer em Chapecó e torcer por um tropeço do Grêmio contra o Corinthians, em Porto Alegre.