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São Paulo fecha portas para saída de jovens e recusa oferta por Antony

Clube revela que recusou 20 milhões de euros oferecidos por uma equipe europeia pelo atacante e reforçou que não vai vender garotos de Cotia nesta janela

Antony é o jovem mais cobiçado do Tricolor neste momento - FOTO: Rubens Chiri/saopaulofc.net
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O diretor Raí e o gerente Alexandre Pássaro, dirigentes responsáveis pelo departamento de futebol do São Paulo, reafirmaram nesta terça-feira que o clube não pretende vender os jovens revelados em Cotia nesta janela e que, inclusive, acaba de recusar uma oferta do exterior por Antony.

- Há uma semana a gente recusou uma proposta de 20 milhões de euros (R$ 85 milhões) pelo Antony - contou Pássaro, sem divulgar o clube envolvido.

- O São Paulo não quer que o jogador fique aqui por castigo. Antes, o jogador queria sair. Hoje eles querem ficar. Queremos que ele tenha desempenho esportivo, mas não só isso. Depois de tudo que foi investido na formação deles, desempenho esportivo é o mínimo. Mas daqui a dois anos eles podem sair daqui muito mais valorizados, o que vai ser bom para ele também - emendou Raí, após dizer que "um jogador que hoje vale 15 milhões logo vai valer 50".

Antony tem a multa rescisória padrão dos jovens do Tricolor: 50 milhões de euros (R$ 213 milhões) para clubes do exterior. Se não chegar uma oferta neste valor, o clube não é obrigado a abrir conversas. E a postura que a diretoria promete adotar é exatamente essa. 

Os dirigentes não escondem a necessidade de fazer caixa para amenizar a situação financeira do São Paulo, que chegou a atrasar pagamentos a jogadores nos últimos meses. Por isso, não está descartada a saída de Arboleda e de atletas que voltam de empréstimo, como Júnior Tavares e Lucas Fernandes.

- No caso do Arboleda, se chegar uma proposta que a gente entenda estar no nível dele, vamos conversar com ele. Diferentemente dos garotos, que aí a conversa é para explicar porque eles vão ficar.

​- Que o menino que está na base e seus agentes saibam que ele não vai aparecer no profissional e logo ser vendido. Pode ser que aconteça, mas não será uma regra. Estamos fazendo isso com o respaldo do presidente Leco. Ele está de acordo com nossa estratégia. O São Paulo passa por problemas financeiros que seriam facilmente resolvidas se a gente abrisse as portas para a venda de jogadores, mas não é o que queremos. Não significa que jogadores desse elenco ou que estavam emprestados não possam ser negociados. Nosso planejamento é para que os meninos que estão jogando fiquem e se valorizem - completou Pássaro.