Diniz destaca primeiro tempo do São Paulo e minimiza lesões: ‘Natural’

Técnico afirma que etapa inicial do Tricolor foi melhor e que poderia ganhar o jogo, mas lamenta empate diante do Bahia por 0 a 0, na Arena Fonte Nova, pelo Brasileiro

Bahia x São Paulo - Fernando Diniz
Diniz: 'Pato é um talento muito singular. É um dos maiores jogadores no Brasil com certeza'. (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

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Sem brilho, o São Paulo empatou com o Bahia com o placar zerado, na Arena Fonte Nova, e perdeu a chance de chegar ao G4 do Brasileiro. Após o duelo, nesta quarta-feira, o técnico Fernando Diniz afirmou que primeiro tempo do Tricolor foi bem melhor e que poderia vencer o jogo. Além do mau resultado, o comandante ainda tem que lidar com os desfalques, mas ele lida de forma natural. 

– Empate pelo que aconteceu no jogo, talvez sim, talvez não... Difícil falar. Pelo volume do primeiro tempo estávamos mais perto de ganhar o jogo. Se consegue manter o primeiro tempo teria boa chance de vencer. Desfalques da seleção: dois jogadores convocados. Não dá para focar no que aconteceu das lesões, que são naturais do futebol. Bahia também teve. Juanfran a gente preservou ele. Ele foi falar comigo e estava incomodado, o Pablo tinha saído. Resolvemos tirar para não ter algum problema e ter de tirar por lesão. Acho que o Juanfran não deve ser problema. Acho que foi isso – disse. 

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Diniz também comentou sobre a volta de Alexandre Pato. O atacante teve a melhor chance de balançar a rede na segunda etapa. 

– Pato é um talento muito singular. É um dos maiores jogadores que joga no Brasil com certeza. É um cara que tem muito recurso em todas valências: físicas e técnicas. É um cara que tem uma genialidade que pode decidir a qualquer momento. Ajudou no que deu para ajudar na parte tática e é um jogador que pode sempre esperar que em uma chance pode decidir. Hoje passou perto de decidir. Esperamos uma evolução física e tática com o decorrer dos dias – concluiu. 

Ele também comentou sobre as convocações e sobre as lesões. Ele ressaltou que todos os times acabam sofrendo com os amistosos da Seleção e isso pode acarretar em lesões para sequência. 

– Problema não só do São Paulo, mas para todos. São Paulo sofre com jogadores convocados. ISso foge do controle. Número de lesões consegue com trabalho e conversando com jogadores dá pra diminuir. Mas convocados.... Corinthians teve um, no máximo dois. Eram dois jogadores importantes. Muito difícil de repor – disse. 

O treinador ressaltou os contra-ataques empregados pelo Bahia no decorrer do jogo. Além disso, relatou que seja a melhor arma dos baianos na competição. 

– Nada de casual. Foi muito treinado. Bahia tem o melhor contra-ataque do Brasil e treinamos para evitar. Alguns momentos cedemos a bola e foi estudado. Fomos felizes. Tiveram um ou dois contra-ataques. Mapeamos muito bem essa jogada do Bahia, que talvez seja a principal arma do time no Brasileiro – afirmou. 

Com o resultado, o São Paulo soma 40 pontos, na quinta colocação. No domingo, os paulistas fazem clássico com o Corinthians, às 18h, no Morumbi.

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