Crespo mantém lucidez e pulso firme mesmo com instabilidade política no São Paulo
Crespo abriu o coração após a vitória contra o Internacional

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Nas últimas semanas, boa parte das notícias do São Paulo deixaram de girar em torno do futebol e do elenco e se voltaram para o lado político do clube, que tem se tornado protagonista de várias discussões.
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Com um ano eleitoral se aproximando, peças começam a se movimentar no xadrez. Demissão de dirigentes, como o diretor de futebol Carlos Belmonte, protestos por parte da torcida contra Julio Casares, o próprio Belmonte e Rui Costa, além de movimentações nos bastidores cada vez mais intensas. Neste meio, Hernán Crespo surge como uma voz lúcida e sempre com pulso firme.
Na coletiva de imprensa após a vitória contra o Internacional, que alavancou a moral do time após uma goleada traumática por 6 a 0 na última semana, Hernán Crespo foi bastante questionado sobre a diretoria e sobre estes pontos. O argentino foi direto e manteve seu foco. Para ele, é preciso que todas as partes entendam o que está por trás de tudo: o São Paulo Futebol Clube.
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- Espero que os envolvidos possam entender que essas dificuldades políticas condicionam o elenco. Sim, posso entender que será um ano politicamente difícil. Mas que tenham a capacidade de lutar corretamente pra chegar à presidência sem condicionar o elenco, a dinâmica do dia a dia do elenco. As questões politicas, acho que para todos que terão objetivos individuais, esses objetivos colocam todos juntos em um objetivo coletivo que é o São Paulo, a coisa mais importante. Acho que vai ser difícil. Eles tem uma responsabilidade muito grande, é um ano muito politico. Vou pedir uma coisa apenas: que esse ano politico não condicione o ano do elenco - disse Hernán Crespo.

E como fica 2026?
Hernán Crespo adotou um tom bastante racional ao falar da próxima temporada. O São Paulo segue na oitava colocação da tabela, ainda com uma incerteza sobre os próximos passos. Disputa Libertadores ou Sul-Americana? Isso somente a última rodada - e a influência da Copa do Brasil na tabela -, responde. No mais, foi claro e direto: entenda que é um passo de cada vez e tudo tem que ser pensado com o maior cuidado possível.
- Isso aqui! A minha motivação é essa aqui. Amor pelo futebol passa, e muitas vezes nos encontramos cansados? Sim! Foi pesado? Sim. Foi o que falei, 6 meses parecem 3 anos. Se quero ajudar o São Paulo, já sei. A gente quer ajudar o São Paulo. Talvez, quem venha depois de mim daqui alguns anos vai ter um trabalho mais tranquilo por termos deixado um bom trabalho - respondeu apontando para o escudo do São Paulo, que utiliza como broche em seu terno.
A luta do Tricolor, em um ano tão pesado e carregado, ainda não terminou. Tem passos e tijolos pela frente. São Paulo vai a Salvador enfrentar o Vitória, no Barradão, às 16h, pela última dança da temporada.
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