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São Paulo ainda não alcançou padrão tático desejado por André Jardine

Jogo ofensivo e com variações táticas ainda não foi demonstrado pelo Tricolor nesta temporada. Quarta, com ou sem padrão, equipe terá decisão na Copa Libertadores 

O técnico André Jardine segue pressionado no São Paulo (Foto: Eduardo Carmim/Photo Premium/Lancepress!)
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O objetivo do São Paulo para 2019 é apresentar um jogo ofensivo e eficiente, mas ainda não conseguiu. Desde que assumiu o comando técnico do Tricolor, no fim da última temporada, o técnico André Jardine deixa claro quais são suas ideias para a equipe: valorização da posse de bola, variação tática, avanço territorial e marcação pressão na defesa adversária. Nos cinco primeiros jogos do Paulista, os conceitos ainda não foram implantados.

Embora tenha vencido o São Bento no último domingo, por 1 a 0, o São Paulo não fez uma boa partida. Assim como foi contra o Guarani (derrota, por 1 a 0), na quinta, o Tricolor pecou pela mesmice ao optar por atacar pelos lados do campo e esbarrou em um muro gigante quando o assunto era criação de jogadas, sobretudo pelo meio.

Mesmo com Hernanes, a equipe não conseguiu se impôr perante seu adversários. Os números (63% de posse de bola, 15 finalizações, 434 passes certos e 24 cruzamentos), embora positivos, não refletem o desempenho da equipe em campo. O que se viu foi um São Paulo pouco inspirado e com extrema dificuldade para chegar com perigo ao gol do São Bento.

O lateral Igor Vinícius e o centroavante Gonzalo Carneiro foram boas surpresas. Movimentaram-se bastante, abriram espaços e tentaram criar condições de gol, mas, no geral, não conseguiram mudar o panorama da partida. Lento na transição da defesa para o ataque, o São Paulo foi previsível e muito bem marcado. A vitória veio graças ao talento indiscutível do Profeta.

Mesmo com três vitórias em cinco jogos, o time do técnico André Jardine ainda não apresentou um padrão tático sólido. O comandante tentou adiantar um dos volante, utilizar os laterais como pontas e também testou dois centroavantes (Pablo e Diego Souza) juntos. Até agora, nada surtiu o efeito esperado.

Há, no entanto, a necessidade de lembrar que o calendário do futebol brasileiro é extremamente apertado. O São Paulo se reapresentou no dia 3 de janeiro e, em um mês, já fez sete partidas (dois amistosos e cinco pelo Paulistão), dois jogos-treino, uma viagem para os Estados Unidos durante a pré-temporada e não teve período suficiente para descansar.

Na próxima quarta, às 21h30 (horário de Brasília), o time encara seu primeiro grande desafio em 2019, quando mede forças com o Talleres, em Córdoba, na Argentina, pela estreia da Copa Libertadores. Com ou sem padrão tático, o Tricolor terá que fazer uma boa partida e voltar com um resultado razoável para decidir a vaga no Morumbi. É um teste de fogo para André Jardine.