Em tropeço do Santos, Cuca testa variações de olho em decisão: ‘É pensar no melhor’

Em entrevista coletiva virtual, técnico do Peixe não escondeu a ansiedade para o confronto diante do Boca Juniors, da Argentina, pela semifinal da Copa Libertadores

Cuca - Santos x Ceará
Cuca, em Santos 1x1 Ceará (Ivan Storti/Santos)

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Cuca não escondeu a ansiedade para a decisão contra o Boca Juniors, da Argentina, pela semifinal da Copa Libertadores. Um dos exemplos foi a variação tática do treinador no empate em 1 a 1 com o Ceará, neste domingo, na Vila Belmiro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Sem Veríssimo, Pará e Jobson, titulares na classificação da Libertadores, Cuca explicou as improvisações e testes durante o tropeço pelo Brasileirão.

- Eu executei dentro desse jogo algumas variações táticas que podemos usar (contra o Boca). Jogamos com dois por dentro, dois volantes apenas, 4-3-3 com Soteldo, Marinho e Kaio Jorge. Sabemos que lá o Boca tem muita força pelo lado do campo. E eu tenho jogadores que jogaram muito bem contra o Grêmio. Lucas Braga pelo lado do campo foi um dos melhores, compete, deixa o time encorpado. Temos que pensar no melhor que podemos fazer e o melhor às vezes é ter opções boas no banco. Estudar bem, pensar bem. "Estrategiar" e fazer grande jogo com todos que temos. Sou chato, mas temos que fazer isso - comentou o treinador, em entrevista coletiva virtual.

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Cuca também relembrou as chances perdidas do Santos na partida. Durante os 90 minutos, o Alvinegro arriscou 11 chutes, cinco na meta de Fernando Prass, que salvou o Ceará da derrota.

- Vimos um belo jogo. De duas equipes com propostas diferentes. Nós tentando protagonizar. Eles no nosso erro e na velocidade. Dominamos começo de jogo, fizemos gol, podíamos ter feito segundo. Esse tipo de jogo é assim. Bola aérea deles é forte. Bola bateu no Lucas Braga, John rebate. Quando é pra acontecer, acontece. Tomamos um a um, Ceará fechou as linhas no segundo tempo. John não participou muito na segunda etapa, mesmo com alguns lances perigosos deles. Tivemos gol anulado, enfim, lance do Marinho que Prass pegou e bola passa na frente diversas vezes para fazer o gol de cabeça. Temos dificuldade no nosso elenco, no nosso time - afirmou o técnico.

- É outra dificuldade a armação, a definição do nosso 10, na temporada. Lucas Braga na ponta, na lateral direita, Arthur Gomes para criar... Perdemos Madson, Pará e Fernando. Lucas Veríssimo não jogou por dores musculares que tem e pelo forte treinamento que faz. Não tinha como colocar. Nosso time é ajustado, duas ou três peças fazem falta. Quando perdemos um titular, enfraquece um pouco. Temos oito ou nove dias para trabalhar bem a equipe e chegar o melhor possível na Libertadores contra o Boca - acrescentou. 

O Santos terminou 2020 na oitava colocação do Brasileiro e na semifinal da Libertadores. O primeiro compromisso do ano que vem será no torneio continental contra o Boca Juniors, no próximo dia 6 de janeiro, em Buenos Aires, pelo jogo de ida do torneio continental.

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