LANCE! Espresso: Se o Santos não queria Jair, por que não o demitiu antes da Copa?

Após mais de sete meses de trabalho e declarações públicas de apoio do presidente José Carlos Peres, o Santos demitiu ontem Jair Ventura - e por telefone, segundo disse o treinador ao site Globoesporte.com. O trabalho não era satisfatório: em 39 jogos, acumulou mais derrotas (15) do que vitórias (14), e apenas um ponto separa a equipe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, apesar de ter um jogo a menos. A insatisfação da diretoria e dos torcedores não era nova, e o risco de saída rondava o técnico antes mesmo da Copa do Mundo da Rússia. Mais de um mês se passou e nada mudou em termos de prestígio a Jair. Mas em vez de trocar o comando durante a pausa no calendário, para aproveitar a paralisação forçada para iniciar um novo trabalho, o Peixe esperou a retomada das competições para, uma semana depois, com dois empates, demiti-lo. Um desperdício de tempo para ambos: para Ventura, que poderia recomeçar em outro lugar com mais tranquilidade, e para o Santos, que teria tempo para adaptar o elenco a uma nova filosofia de jogo. Agora, quem chegar terá de pegar o bonde andando.

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