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Rodado nos rivais, Luis Felipe engrena no Verdão e ganha contrato novo

Especial Palmeiras - Luis Felipe (Foto: Reginaldo Castro / LANCE!Press)
imagem cameraEspecial Palmeiras - Luis Felipe (Foto: Reginaldo Castro / LANCE!Press)
Dia 21/10/2015
19:54
Atualizado em 01/03/2016
01:59

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O lateral-direito Luis Felipe já havia vestido as camisas de São Paulo, Santos e Corinthians quando se destacou pelo Palmeiras na Copa São Paulo Júnior de 2010. O jovem foi promovido por Luiz Felipe Scolari ao time profissional naquela mesma temporada, mas ainda estava "verde".

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Após passar dois anos rodando por clubes menores, ele voltou ao Palmeiras como titular e já virou aposta da comissão técnica e da diretoria, tanto que ampliou o contrato recentemente: iria até março de 2014 e agora vai até dezembro.

Pai da menina Lorena, de um ano e um mês, o Luis Felipe que foi bem contra Oeste e ABC-RN é mais maduro do que aquele de 2010. Mas não menos "verde".

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- Meu cunhado e boa parte da família torcem para o Corinthians. Eu sou palmeirense, com certeza - disse o atleta de 22 anos.

Luis Felipe recebeu o LANCE!Net na casa que divide com uma de suas cinco irmãs, o cunhado e os sobrinhos - ele também tem um irmão, seu incentivador no futebol. A residência, que fica na Zona Leste, foi comprada há cerca de cinco meses e tem um enfeite com o escudo do rival na parede.

- Isso é coisa do meu cunhado. Não peço para ele tirar porque nem ligo muito - sorriu o garoto, que aponta as vitórias alviverdes sobre o Corinthians nas Libertadores de 1999 e 2000 como maiores lembranças do clube na infância.

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Aqueles mata-matas fazem parte de uma curta lista de jogos que o garoto teve paciência para assistir pela TV antes da Copa de 2002, quando a paixão pelo esporte enfim foi despertada. Dois anos depois, ele daria os primeiros chutes da carreira pelo Nacional-SP.

Com a experiência de quem conhece todos os grandes clubes paulistas, o lateral tem a receita para marcar o nome na história.

- Grande como é o Palmeiras, só posso pensar em ser campeão.

Confira um bate-bola com o lateral do Palmeiras:

LANCE!Net: Como foi sua passagem pelos rivais? Por que não ficou?
Luis Felipe: Comecei em uma escolinha perto de casa, depois fui para o Nacional-SP. Conheci o Guilherme Miranda, que é meu empresário, e ele foi me arrumando os testes. No São Paulo, fiquei três ou quatro meses e eles não falavam se tinham me aprovado ou não. Aí fui para o Santos, a avaliação foi mais rápida e fiquei um ano. Veio o Corinthians, mas fiquei pouco também, porque demoravam para falar. Surgiu um teste no Palmeiras e deu certo.

Sempre como lateral?
Sempre joguei de volante, às vezes de meia. No Corinthians eu já era volante e lateral, mas me fixei na posição no Palmeiras mesmo.

O Felipão te promoveu ao elenco profissional. O que tem a falar dele?
Tenho um carinho muito grande, foi bom conviver com ele. Eu era inexperiente, mas ele me mostrou um monte de coisa que vou levar para a vida inteira. Ele pegava no meu pé na marcação, por exemplo, e venho aperfeiçoando isso.

O Kleina é muito diferente?
É um cara bem mais tranquilo. O Felipão fala mais dentro de campo, o Kleina já se preocupa com situações de fora. Se você tem problema com a família, ele tenta resolver. Se é dentro de campo, também tenta. Acho que somos como uma família dentro do Palmeiras hoje.

Valdivia tem te abraçado nas comemorações. Vocês são próximos?
Contra o Oeste, depois do cruzamento do gol, ele foi me abraçar. Contra o ABC foi a mesma coisa. Ele me dá moral, não esperava isso, é um jogador de nome. Mostra que os jogadores confiam em mim.

Os empréstimos foram bons?
Sempre que saí, pensava em voltar, como agora. Foi muito bom.

O gol contra o ABC-RN foi o mais bonito da sua carreira?
Foi bonito, mas fiz um melhor ainda pelo Bragantino, contra o Sport, em 2011. Cortei para o meio e chutei de esquerda, no ângulo.

Qual a importância do Gabriel Silva na sua carreira? Você ficou conhecido por trocar de lado com ele na Copinha de 2010.
A amizade com o Gabriel foi muito boa para mim. Muita gente considerou a saída dele boa, mas acho que o Palmeiras perdeu um grande lateral. Quando a gente jogava na base, tinha dias que eu fazia a lateral-esquerda quando ele não estava. Ele também fazia a direita quando eu não estava. Eu ia bater escanteio do lado esquerdo, ele ia para a área. Aí para facilitar ele voltava na minha e eu voltava na dele. Foi pedido do treinador, comentava que era para cortar caminho. E às vezes até saía jogada de gol, eu pelo lado esquerdo e o Gabriel pela direita.


Luis Felipe com as camisas de Mogi, Boa e Penapolense, três dos clubes que defendeu (FOTO: Reginaldo Castro)


AS PASSAGENS PELOS RIVAIS:

São Paulo
Integrou uma das primeiras gerações do CT de Cotia, ao lado de Oscar e Wellington. Ficou pouco tempo, no fim de 2005.

Santos
Chegou ao Peixe em 2006 e ficou lá por um ano. Fez amizade com Neymar, que lhe deu uma camisa em encontro recente.

Corinthians
Também ficou pouco no clube de coração de vários familiares. Sem perspectiva, fez teste no Palmeiras em 2007 e foi aprovado.

OS EMPRÉSTIMOS:

Bragantino
Após disputar o Paulistão 2011 pelo Verdão, foi emprestado para a Série B.

Mogi Mirim
Fez alguns jogos da Série A2 pelo Palmeiras B, foi para o Mogi e parou nas quartas do Paulistão 2012.

Boa Esporte-MG
Disputou a Série B de 2012 no time de Varginha.

Penapolense
Jogou o Paulistão deste ano. Foi bem e convenceu Kleina a lhe dar oportunidades.

O lateral-direito Luis Felipe já havia vestido as camisas de São Paulo, Santos e Corinthians quando se destacou pelo Palmeiras na Copa São Paulo Júnior de 2010. O jovem foi promovido por Luiz Felipe Scolari ao time profissional naquela mesma temporada, mas ainda estava "verde".

Após passar dois anos rodando por clubes menores, ele voltou ao Palmeiras como titular e já virou aposta da comissão técnica e da diretoria, tanto que ampliou o contrato recentemente: iria até março de 2014 e agora vai até dezembro.

Pai da menina Lorena, de um ano e um mês, o Luis Felipe que foi bem contra Oeste e ABC-RN é mais maduro do que aquele de 2010. Mas não menos "verde".

- Meu cunhado e boa parte da família torcem para o Corinthians. Eu sou palmeirense, com certeza - disse o atleta de 22 anos.

Luis Felipe recebeu o LANCE!Net na casa que divide com uma de suas cinco irmãs, o cunhado e os sobrinhos - ele também tem um irmão, seu incentivador no futebol. A residência, que fica na Zona Leste, foi comprada há cerca de cinco meses e tem um enfeite com o escudo do rival na parede.

- Isso é coisa do meu cunhado. Não peço para ele tirar porque nem ligo muito - sorriu o garoto, que aponta as vitórias alviverdes sobre o Corinthians nas Libertadores de 1999 e 2000 como maiores lembranças do clube na infância.

Aqueles mata-matas fazem parte de uma curta lista de jogos que o garoto teve paciência para assistir pela TV antes da Copa de 2002, quando a paixão pelo esporte enfim foi despertada. Dois anos depois, ele daria os primeiros chutes da carreira pelo Nacional-SP.

Com a experiência de quem conhece todos os grandes clubes paulistas, o lateral tem a receita para marcar o nome na história.

- Grande como é o Palmeiras, só posso pensar em ser campeão.

Confira um bate-bola com o lateral do Palmeiras:

LANCE!Net: Como foi sua passagem pelos rivais? Por que não ficou?
Luis Felipe: Comecei em uma escolinha perto de casa, depois fui para o Nacional-SP. Conheci o Guilherme Miranda, que é meu empresário, e ele foi me arrumando os testes. No São Paulo, fiquei três ou quatro meses e eles não falavam se tinham me aprovado ou não. Aí fui para o Santos, a avaliação foi mais rápida e fiquei um ano. Veio o Corinthians, mas fiquei pouco também, porque demoravam para falar. Surgiu um teste no Palmeiras e deu certo.

Sempre como lateral?
Sempre joguei de volante, às vezes de meia. No Corinthians eu já era volante e lateral, mas me fixei na posição no Palmeiras mesmo.

O Felipão te promoveu ao elenco profissional. O que tem a falar dele?
Tenho um carinho muito grande, foi bom conviver com ele. Eu era inexperiente, mas ele me mostrou um monte de coisa que vou levar para a vida inteira. Ele pegava no meu pé na marcação, por exemplo, e venho aperfeiçoando isso.

O Kleina é muito diferente?
É um cara bem mais tranquilo. O Felipão fala mais dentro de campo, o Kleina já se preocupa com situações de fora. Se você tem problema com a família, ele tenta resolver. Se é dentro de campo, também tenta. Acho que somos como uma família dentro do Palmeiras hoje.

Valdivia tem te abraçado nas comemorações. Vocês são próximos?
Contra o Oeste, depois do cruzamento do gol, ele foi me abraçar. Contra o ABC foi a mesma coisa. Ele me dá moral, não esperava isso, é um jogador de nome. Mostra que os jogadores confiam em mim.

Os empréstimos foram bons?
Sempre que saí, pensava em voltar, como agora. Foi muito bom.

O gol contra o ABC-RN foi o mais bonito da sua carreira?
Foi bonito, mas fiz um melhor ainda pelo Bragantino, contra o Sport, em 2011. Cortei para o meio e chutei de esquerda, no ângulo.

Qual a importância do Gabriel Silva na sua carreira? Você ficou conhecido por trocar de lado com ele na Copinha de 2010.
A amizade com o Gabriel foi muito boa para mim. Muita gente considerou a saída dele boa, mas acho que o Palmeiras perdeu um grande lateral. Quando a gente jogava na base, tinha dias que eu fazia a lateral-esquerda quando ele não estava. Ele também fazia a direita quando eu não estava. Eu ia bater escanteio do lado esquerdo, ele ia para a área. Aí para facilitar ele voltava na minha e eu voltava na dele. Foi pedido do treinador, comentava que era para cortar caminho. E às vezes até saía jogada de gol, eu pelo lado esquerdo e o Gabriel pela direita.


Luis Felipe com as camisas de Mogi, Boa e Penapolense, três dos clubes que defendeu (FOTO: Reginaldo Castro)


AS PASSAGENS PELOS RIVAIS:

São Paulo
Integrou uma das primeiras gerações do CT de Cotia, ao lado de Oscar e Wellington. Ficou pouco tempo, no fim de 2005.

Santos
Chegou ao Peixe em 2006 e ficou lá por um ano. Fez amizade com Neymar, que lhe deu uma camisa em encontro recente.

Corinthians
Também ficou pouco no clube de coração de vários familiares. Sem perspectiva, fez teste no Palmeiras em 2007 e foi aprovado.

OS EMPRÉSTIMOS:

Bragantino
Após disputar o Paulistão 2011 pelo Verdão, foi emprestado para a Série B.

Mogi Mirim
Fez alguns jogos da Série A2 pelo Palmeiras B, foi para o Mogi e parou nas quartas do Paulistão 2012.

Boa Esporte-MG
Disputou a Série B de 2012 no time de Varginha.

Penapolense
Jogou o Paulistão deste ano. Foi bem e convenceu Kleina a lhe dar oportunidades.

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