Palmeiras vê ataque cair de produção, passa jogo em branco e enfrenta pequeno jejum de vitórias

Time de Abel Ferreira não vem conseguindo converter volumes ofensivos em gols e sofre com isso em decisões

Athletico-PR x Palmeiras - Flaco López
Palmeiras trabalha para retomar bom desempenho ofensivo para decisões (Foto: Albari Rosa / AFP)

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Apesar dos bons números ofensivos e de ter perdido apenas um dos últimos cinco jogos, o Palmeiras vem demonstrando uma rara queda de rendimento no ataque e o pequeno jejum de vitórias começa a incomodar uma equipe acostumada com o alto patamar.

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O empate sem gols com o Atlético-MG, pelas quartas da Libertadores, foi o princípio de uma jornada com menor poderio lá na frente, ao contrário do que estava acontecendo em outras partidas. O Verdão somou 13 finalizações neste jogo, mas apenas duas foram em direção ao gol.

Já no Brasileirão, ter o melhor ataque do torneio parece não ter sido o suficiente para conquistar mais saldo. Contra o Corinthians, vitória simples por 1 a 0, porém, com gol contra. Neste jogo, apenas nove finalizações e três rumo ao tento.

Diante de Flamengo e Fluminense, dois empates em 1 a 1 e os novos problemas ofensivos ainda mais escancarados. No primeiro duelo, 20 chances foram criadas, mas apenas três foram executadas corretamente. No segundo, de nove chutes, dois acertaram o gol adversário.

Na derrota para o Athletico-PR, pela semifinal da Libertadores, as dificuldades no setor, encontradas em todas essas partidas citadas, ficaram evidentes. O time de Abel Ferreira até cria mais e consegue um volume significativo de jogo, mas isso não está sendo convertido em gols.

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Com Raphael Veiga apagado e o trio de ataque com funções táticas diferentes, a equipe sentiu as ausências de Danilo e Gustavo Scarpa, que estavam suspensos, e não conseguiu desenvolver transições efetivas.

Além da capacidade de criação e dos bons passes do meia-atacante, principalmente, o Palmeiras poderia levar mais perigo nas bolas paradas com o camisa 14 em campo. Arma importante da equipe na temporada, este fundamento também não foi bem explorado na Arena da Baixada.

O Verdão teve 14 finalizações, sendo quatro em direção ao gol, enquanto o Furacão somou apenas nove e uma tentativa rumo à meta, que deu números finais ao jogo. López, o centroavante do time, inclusive, perdeu uma chance claríssima, que deixou o professor Abel Ferreira incomodado.

- Tivemos duas oportunidades de gol. Uma com o López, sozinho, que com mais calma... Na próxima vai ter mais calma para não ser precipitado. Depois, de cabeça, um dos pontos fortes dele. Não fez. E temos que fazer. Se o adversário vai fazer é outra questão. Temos que fazer - ressaltou o professor em coletiva, que completou lembrando a sequência difícil de jogos do mês de agosto e todo o poderio ofensivo do Verdão:

- Atlético-MG foi nível 5, Corinthians foi nível 5, Flamengo foi nível 5, Fluminense foi nível 5 e hoje foi nível 5. Nós fizemos quantos gols nestes jogos? Mas quantos os adversários fizeram? Não me lembro de ter passado em branco em nenhum como foi hoje. Faz parte. Jogos difíceis e sequência difícil.

O Palmeiras tem uma nova chance de voltar a ser a ‘máquina verde’ já no próximo sábado, quando enfrenta o RB Bragantino, fora de casa, pelo Brasileirão, às 19h. Com Scarpa, Rony, Dudu e os demais inspirados, pode ser que o retorno da efetividade aconteça em breve.

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