Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Palmeiras leva virada relâmpago e vai do céu ao inferno em eliminação

Depois de um início com postura semelhante à do jogo de ida, Verdão abriu o placar diante de 36 mil pessoas, mas levou dois gols em quatro minutos e sofre eliminação na Liberta<br>

Luiz Felipe Scolari sonhava com o segundo título de Libertadores pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Escrito por

Depois de fazer o mais difícil e vencer a partida de ida no Sul, o Palmeiras parecia ter encaminhado a vaga à semifinal da Libertadores aos 13 minutos do primeiro tempo no Pacaembu, quando Luiz Adriano fez 1 a 0. O palmeirense, porém, foi do céu ao inferno em sete minutos, tempo suficiente para o Grêmio virar o placar a 2 a 1 e eliminar o time alviverde diante de 36 mil pessoas.

Por aquilo que mostrou na Arena Grêmio e o início no Pacaembu, com alta concentração, sem dar espaços e sendo perigoso em contragolpes, é difícil entender como o Palmeiras se perdeu tão facilmente.

Primeiro, em uma falta batida na área, que Everton desviou sem ângulo, e depois em um lançamento que Luan perdeu na velocidade para o gremista, e Alisson na sobra de Weverton fez o segundo.

Nos 70 minutos restantes do confronto, o Verdão teve de adotar o estilo de jogo em que mais sofre: propondo o jogo. Willian até teve três chances claríssimas para empatar ainda no primeiro tempo, mas parou na trave, em um inseguro Paulo Victor e na última mandou para fora.

Na volta do intervalo, Felipão fez uma troca que parecia promissora, mas acabou sendo o principal problema no segundo tempo: Deyverson na vaga de Willian. O Verdão, que criava perigo mesmo depois do 2 a 1, não se encontrou mais depois da entrada do camisa 16.

Luiz Adriano, depois de bom primeiro tempo, passou para a ponta direita, e Dudu ficou centralizado. Não deu certo. Scolari então mudou; devolveu o camisa 7 para o lado, e o ex-jogador do Spartak Moscou (RUS) passou a atuar atrás do centroavante, como fazia Ricardo Goulart. Também não funcionou.

Ainda que tivesse dois jogadores de referência escalados, o Palmeiras desistiu da jogada aérea e investiu em lances de pivô. Ou a bola saía quadrada na devolução, ou não havia infiltração palmeirense na área gremista. O time, ainda que teoricamente mais ofensivo, ficou estéril. 

A torcida tentou empurrar mesmo nos piores momentos, mas mostrou o óbvio descontentamento ao apito final, gritando "time sem vergonha". Fim do sonho do bicampeonato da Libertadores depois de 20 anos da primeira conquista. E o Campeonato Brasileiro ganha ainda mais peso, pois é o único título de resta a disputar - o time está a três pontos do líder Santos.