Guerra agrada Roger e se credencia a brigar por posição com Lucas Lima

Venezuelano soma um gol e quatro assistências em 471 minutos na temporada, enquanto o titular vive fase instável e tem um gol e seis assistências em 1619 minutos 

O Palmeiras fez um primeiro tempo bem fraco, melhorou após a troca de Lucas Lima por Guerra - autor do gol - no intervalo e voltou a arrefecer nos minutos finais, cedendo o empate ao Botafogo. Confira a avaliação do LANCE! (notas por Fellipe Lucena)
Guerra comemora seu primeiro gol na temporada, contra o Botafogo - FOTO: Jorge Rodrigues/Eleven

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Os melhores momentos do Palmeiras nas partidas contra Boca Juniors (ARG) e Botafogo aconteceram com Guerra na posição que geralmente é de Lucas Lima. Roger Machado ainda não falou sobre a equipe que mandará a campo no domingo, contra o Internacional, no Pacaembu, mas admite que as características do venezuelano têm feito a equipe render mais. 

Pela primeira vez desde o início da temporada, Lucas Lima tem um concorrente em fase superior à sua. O camisa 20 só não foi titular em duas das 22 partidas da equipe em 2018, contra São Caetano e Ituano, quando Roger escalou formações alternativas. Ele é o líder de assistências do elenco, com seis.

Mas seus últimos passes para gol foram na goleada por 5 a 0 sobre o Novorizontino, no jogo de volta das quartas de final, para Keno e Papagaio. Aquela foi, aliás, a última grande atuação do ex-santista. E foram mais sete jogos desde então.

Guerra tem quatro assistências, assim como Dudu e Willian, sendo que a última foi para Keno no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors. Na ocasião, o venezuelano substituiu Bruno Henrique aos 34 minutos do segundo tempo. Lucas Lima havia saído aos 21 minutos para a entrada de Moisés.

Contra o Botafogo, segunda-feira, Guerra substituiu Lucas Lima logo no intervalo e marcou o gol palmeirense no empate por 1 a 1. Foi o primeiro dele na temporada, igualando a marca do titular, que só marcou na vitória por 3 a 1 sobre o Santo André, pela primeira rodada do Paulistão. 

Os dois têm números parecidos mesmo com uma enorme diferença de tempo em campo. Guerra tem 12 jogos no ano, sendo quatro como titular e nenhum completo. São 471 minutos dele contra 1619 de Lucas.

A chegada à área para finalizar, algo que Lucas não vem fazendo, rendeu elogios de Roger ao venezuelano. O técnico também gostou de ver Guerra se posicionando entre as linhas de marcação do adversário, algo que o concorrente também está com dificuldades de fazer, até por possuir a característica de voltar bastante para buscar jogo e ter a bola de frente para o gol.

- O Lucas participou do jogo, tocou bastante na bola, mas muito mais lateralizado do que às costas da linha, onde havia espaço. Ele até se posicionou ali, mas não conseguiu encontrar o "timing". Durante o primeiro tempo, o que eu senti foi a necessidade de ter um jogador mais à frente da linha. O Guerra se colocou como linha de passe e chegou um pouco mais dentro da área, o que nos deu a condição de empurrar o Botafogo para o campo dele - disse Roger.

O elenco do Palmeiras ganhou folga na terça-feira e se reapresenta na tarde desta quarta, na Academia, quando iniciará a preparação para duelar com o Inter. Na quarta da semana que vem, o adversário será o Boca Juniors, na Bombonera.

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