Com Galiotte presente, Leila defende mudança no estatuto em jantar

Dona da Crefisa organizou um jantar para conselheiros do clube e aproveitou para defender a alteração no tempo de mandato de presidente de dois para três anos

Leila Pereira em jantar em São Paulo
Leila Pereira em jantar com conselheiros do Palmeiras em São Paulo (foto: Fellipe Lucena)

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Leila Pereira, dona da Crefisa e conselheira do Palmeiras, recebeu dezenas de conselheiros do clube em um jantar na noite desta quinta-feira, em um hotel na capital paulista. O presidente Maurício Galiotte também compareceu. Ela aproveitou para defender a mudança estatutária que será votada no Conselho Deliberativo na próxima segunda: a alteração do mandato de presidente de dois para três anos.

Os conselheiros contrários à empresária têm dito que ela defende esta causa para encurtar seu caminho até a presidência. Se a mudança for aprovada já para as eleições do fim deste ano, que devem opor Galiotte e Genaro Marino, o próximo mandatário ficará no cargo até o fim de 2021. Nesta data, Leila já terá um mandato completo como conselheira e poderá se candidatar. Se seguir como está, o próximo presidente fica até o fim de 2020, quando ocorrerá uma outra eleição na qual ela ainda não poderia concorrer.

- Eu defendo a modernidade, defendo a profissionalização do clube, defendo o protagonismo. Eu defendo os três anos porque acho que é o melhor para o Palmeiras. Na grande maioria dos clubes do Brasil o mandato é de três anos. Acho que assim o presidente tem mais sossego, mais paz para governar - explicou Leila, antes de negar que já esteja trabalhando para se candidatar no fim de 2021.

- Eu tenho interesse em colaborar com o Palmeiras, sempre. Não penso a longo prazo. O que eu quero é continuar colaborando para o Palmeiras ser protagonista.

Se a alteração for aprovada, será votado na sequência se já valerá para a eleição deste ano ou apenas para a seguinte, como defendem os opositores da empresária. Ela quer que seja o mais rápido possível.

- Eu respeito todas as opiniões, mas defendo a mudança para três anos imediatamente. Se eu posso aplicar uma coisa que é boa para o Palmeiras imediatamente, por que vou esperar?

Para a proposta ser aprovada, será preciso ter votos da maioria simples do Conselho (50% + 1). Hoje, esse número equivale a 141 conselheiros. Depois, a mudança irá para votação em assembleia com os sócios, que podem confirmá-la (maioria simples) ou recusá-la (maioria de dois terços).

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