Minoria, mas finalistas: treinadoras regem decisão da Copa do Mundo

Apenas nove das 24 seleções chegaram à França sendo comandadas por mulheres; na final, Jill Ellis e Sarina Wiegman tentam levar Estados Unidos e Holanda ao título

Montagem - Jill Ellis e Sarina Wiegman
Treinadoras de Estados Unidos e Holanda comandam seleções na final da Copa (Foto: AFP)

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Elas eram apenas nove no meio das 24 seleções que entraram em campo na Copa do Mundo feminina. Porém, no próximo domingo, em Lyon, são duas treinadoras mulheres é que vão decidir o título da oitava edição da competição. Jill Ellis, no comando dos Estados Unidos, e Sarina Wiegman, pela Holanda. A partida, no Parc Olympique Lyonnais, terá início às 12h (de Brasília).

Mesmo em menor número quando o pontapé inicial do torneio foi dado em 7 de junho, as mulheres se tornaram maioria a partir das quartas de final, quando foram cinco das oito seleções restantes. Esse cenário atraiu a atenção internacionalmente. A Fifa, por exemplo, enxerga de forma positiva, já que tenta dobrar o número de mulheres registradas em cursos e em busca de certificados oficiais, além de ter imposto uma obrigação de que as seleções tenham mulheres nas comissões técnicas nesta Copa.

Britânica, Jills Ellis foi para os Estados Unidos na década de 1980 e, depois de se aposentar, passou a treinar equipes universitárias e das divisões de base. Em 2008, ela virou assistente da seleção, antes de se tornar a diretora de desenvolvimento do futebol no país, onde está até hoje. Ellis assumiu o time principal em 2014.

Já a holandesa Sarina Wiegman está marcada na história de seu país. Ela atuou com a camisa laranja de 1987 a 2001 e foi a primeira holandesa a completar 100 jogos pela seleção. Atuando como treinadora desde 2003, ela se tornou assistente da Holanda em 2014 e assumiu o time principal em 2017.

De todas as edições do Mundial até o momento, três treinadoras foram campeãs. A própria Ellis, em 2015, Silvia Neid, em 2007, e Tina Theune-Meyer, em 2003. Esta, a última edição que teve duas técnicas mulheres. A sueca Marika Domanski-Lyfors ficou em segundo.

Além das duas finalistas, outras mulheres que comandaram os times nessa Copa do Mundo foram Corinne Diacre, da França, que foi pioneira ao treinar o time masculino do Clermont Foot por três temporadas, Milena Bertolini, da Itália, Martina Voss-Tecklenburg, da Alemanha. Além de Desiree Ellis, da África do Sul, Michelle Kerr, da Escócia, Asako Takakura-Takemoto, do Japão e Nuengruethai Sathongwien, da Tailândia.

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