Câmeras corporais superaram as expectativas no Mundial de Clubes, diz Fifa
Presidente do comitê de árbitros falou sobre o tema

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O Mundial de Clubes trouxe uma série de novidades para o futebol. Foi a primeira vez que a Fifa organizou uma competição com participação de times de todos os continentes do planeta e o torneio deu certo. Além da nova competição, a entidade trouxe inovações para o acompanhamento e transmissão dos jogos. Entre as que mais fizeram sucesso, estão as câmeras corporais dos árbitros de campo que se popularizaram no Mundial de Clubes de 2025.
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A iniciativa da Fifa já havia sido testada em outros eventos anteriores. No jogo entre Botafogo e Pachuca, pela Copa Intercontinental de 2024, o árbitro da partida utilizou uma câmera corporal. No Mundial de Clubes, a presença dos itens se tornou oficial e foi integrada à transmissão dos jogos, com diversos lances sendo exibidos no ponto de vista dos árbitros de campo.

— O resultado do uso da câmera de arbitragem aqui na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 superou as nossas expectativas. Achamos que seria uma experiência interessante para os telespectadores e recebemos ótimos comentários. Nos perguntaram: 'Por que não em todas as partidas?' e ainda mais: 'Por que não em todos os esportes?' — Falou Pierlugi Collina, presidente do comitê de árbitros da Fifa.
Além das câmeras corporais, o Mundial de Clubes trouxe o uso total do impedimento semiautomático, que ajudou a solucionar lances difíceis com rapidez. A Fifa também implementou pela primeira vez a regra dos oito segundos, que visa impedir que os goleiros atrasem o reinício do jogo retendo a posse de bola.
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Câmeras corporais dão novo ponto de vista ao público
A implementação das câmeras corporais no Mundial de Clubes trouxeram uma nova perspectiva ao público. Não levando em consideração apenas a parte do entretenimento, mas também a transmissão do ponto de vista dos árbitros nas partidas.
Um dos exemplos citados por Collina aconteceu no jogo entre PSG e Atlético de Madrid. O zagueiro Le Normand cometeu uma infração na grande área após bloquear uma finalização da equipe adversária com a mão. O árbitro István Kovács estava com a visão encoberta e não marcou o pênalti na hora em que o lance aconteceu e precisou revisar a jogada no monitor de vídeo para mudar sua decisão.

— A partir desta câmera do árbitro, ficou absolutamente claro que o árbitro não poderia ter visto aquele incidente ao vivo em campo — disse Collina.
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