Volta da França: CAS mantém exclusão de Peter Sagan

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, em inglês) rejeitou, nesta quinta-feira, o recurso da equipe do ciclista eslovaco Peter Sagan, que visava o retorno do ciclista na disputa da Volta da França. Horas antes, a Bora-Hansgrohe apresentou uma ação no tribunal contra a desclassificação do campeão mundial.

Sagan foi excluído da tradicional prova de ciclismo na última terça-feira por acertar uma cotovelada em Mark Cvendish (ING) no sprint da quarta etapa. O incidente forçou o britânico a abandonar a competição devido a uma fratura no ombro direito. Cavendish, na última quarta-feira afirmou que o rival não teve má intenção. 

A equipe do eslovaco declarou que tanto ela quanto o ciclista 'gostariam de reiterar sua posição de que Sagan não causou, muito menos deliberadamente, a queda de Mark Cavendish. Sagan ficou em sua linha e não podia ver Cavendish no lado direito', O recurso, contudo, não obteve êxito.

Na apelação rejeitada, a Bora alega que Sagan não teve oportunidade de se explicar sobre o ocorrido para a Comissão Disciplinar da União Ciclística Internacional (UCI) na Volta da França, o que desrespeita as regras da entidade

O CAS, em um breve comunicado, reiterou a punição de Sagan, afirmando que ele 'permanece desqualificado da Volta da França de 2017'.

Confira a nota na íntegra: 

' A Corte Arbitral do Esporte emite a decisão de rejeição de um pedido urgente apresentado pelo ciclista eslovaco Peter Sagan e a equipe Denk Pro Cycling na tarde de cinco de julho de 2017. O piloto e a equipe apelaram da exclusão do ciclista pelo Painel de Comissários da UCI em quatro de julho de 2017 após um incidente durante a fase de sprint no final da quarta etapa do Tour de França de 2017 (Mondorf-les-Bains para Vittel).

Consequentemente, Peter Sagan continua desqualificado do Tour de França de 2017.'