Trade é aprovado como CEO e terá missão de salvar Comitê Rio-2016

Homem-forte da Copa do Mundo de 2014 e com passagens pelas Confederações Brasileiras de vôlei e basquete aceita cargo de comando no Comitê Organizador, que segue em dívidas

Ricardo Trade, CEO da Confederação Brasileira de Vôlei
Ricardo Trade aceitou chamado para ser o novo CEO do Comitê Rio-2016 (Foto: ANTONIO SCORZA/AFP)

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Será a salvação da lavoura? Homem-forte da Copa do Mundo de 2014 e também com passagens pelas Confederações Brasileiras de Basquete (CBB) e Vôlei (CBV), Ricardo Trade aceitou ser o CEO do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016, em reunião no Rio de Janeiro. Sua aprovação foi feita pelas confederações olímpicas do país. Nesta quinta-feira, o dirigente reuniu-se com advogados do Comitê para tomar ciência da situação. A informação foi publicada inicialmente pelo site GloboEsporte.

Há mais de um ano, o Rio-2016 divulgou um relatório que apontou uma dívida próxima de R$ 130 milhões. Com o passar dois meses, o rombo pode ser superior a R$ 200 milhões, e a atualização será repassada para o responsável.   

Além de Trade, mais três presidentes de confederações foram aprovados para auxiliar nos trabalhos de recuperação do Rio-2016. João Tomasini, da canoagem, Helio Meirelles, do pentatlo moderno, e Francisco Ferraz de Carvalho, do badminton.

A presidência do órgão continuará a cargo de Edson Menezes. O mandatário assumiu o posto em outubro do ano passado, depois que Carlos Arthur Nuzman renunciou em razão de sua prisão pela Polícia Federal, na investigação sobre suposta compra de votos para o Rio sediar a Olimpíada. 

Segundo o estatuto, Paulo Wanderley, que sucedeu Nuzman na presidência do COB, deveria assumir o comando do Comitê Rio-2016. Porém, o dirigente se recusou a cuidar do órgão responsável pela Olimpíada. 

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