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Representante do MTB brasileiro na Rio-2016 leva o país a salto em 2017

Henrique Avancini destaca preparação e maturidade como grandes divisores d'água no ano<br>

Henrique Avancini
imagem cameraHenrique Avancini colocou o Brasil em evidência no ciclismo mountain bike (Foto: Reprodução/Facebook)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/12/2017
13:53
Atualizado em 27/12/2017
08:10

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- Um grande marco na minha carreira. 

É assim que o ciclista Henrique Avancini analisa a sua temporada. Representante do Brasil nos Jogos Rio-2016 no mountain bike, o fluminense de Petrópolis mudou os seus objetivos de treinamento neste ano: passou a dar ênfase em maratonas por etapas, além do Cross-Country olímpico. E os efeitos foram animadores. Com quebra de recordes, o esportista alcançou resultados expressivos na carreira e também ao Mountain-bike brasileiro.

Em março, Avancini encarou o Cape Epic, uma ultramaratona de MTB de oito dias na África, também conhecido como Tour de France da categoria. Ele e seu parceiro, o alemão Manuel Fumic, foram vencedores do Prólogo, da primeira etapa e se mantiveram na liderança geral durante os quatro primeiros dias. A dupla terminou no Top 5 da prova mais cobiçada da modalidade, com sentimento de, nos próximos anos, poder chegar ainda mais longe.

- Essa foi a temporada mais expressiva para mim e para o Mountain-bike brasileiro. Eu fiquei muito feliz de ter feito um ano que foi muito experimental, que eu pude me preparar para três tipos diferentes de competições, fazendo a principal prova por etapas no começo do ano; principal prova de maratona no meio do ano e a principal prova de Cross-Country Olímpico no final do ano - afirma o atleta de 28 anos.

Ao longo de 2017, Avancini quebrou dois recordes para o MTB brasileiro. O primeiro, na terceira etapa da Copa do Mundo de Cross-Country Olímpico, em Vallnord, no Principado de Andorra, quando terminou no Top 10. Foi a primeira vez que o país teve um atleta nesta posição. Meses depois, foi ainda mais longe, ao concluir em quarto lugar no Mundial, em prova realizada na Austrália. O francês Julien Absalon, dono de duas medalhas de ouro olímpicas, por exemplo, ficou atrás do brasileiro.

Para obter esse desempenho, Avancini acredita que alcançou, em 2017, a sua maturidade esportiva. Unindo os equilíbrios emocional e físico, além de balancear a carga de treinamento, atingiu um nível que o torna ainda mais competitivo visando às próximas competições.

- É bem provável que eu tenha trabalhado mais do que nunca neste ano, porém, com um balanço em todas as áreas muito maior - avalia o atleta.

Mesmo com uns dias de descanso, ele segue se preparando. Para 2018, Avancini busca se manter constante nos treinos e resultados. E o primeiro desafio do atleta já começa em fevereiro, quando ele encara a Tankwa Trek, na África do Sul.

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