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Mercedes aponta motivos para ‘declínio incrível’ da Red Bull na F1

Toto Wolff comenta queda da equipe, que perdeu a liderança entre construtores

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Red Bull vive momento ruim na temporada da Fórmula 1(Foto: Andrej ISAKOVIC / AFP)

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Embora a própria Red Bull insista em minimizar a saída de nomes importantes do corpo técnico para outras equipes, Toto Wolff, por sua vez, deixou claro que o momento ruim pelo qual os taurinos estão atravessando é apenas uma consequência da perda desses profissionais. O chefe da Mercedes, inclusive, revelou surpresa com o “declínio incrível” na performance dos rivais.

No início de agosto, a Sauber oficializou a chegada de Jonathan Wheatley, antigo diretor-esportivo do time de Milton Keynes, para assumir o cargo de chefe da equipe na Fórmula 1 a partir do próximo ano, preparando as bases para a chegada oficial da Audi em 2026. Mais recentemente, a Aston Martin colocou um ponto final na novela Adrian Newey e anunciou o projetista na última terça-feira (10) em um evento realizado na fábrica de Silverstone.

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Na tentativa de conter os danos, a escuderia liderada por Christian Horner começou a mexer as peças no tabuleiro e decidiu promover Gianpiero Lambiase, engenheiro de pista de Max Verstappen desde 2016, ao cargo de chefe de corrida, onde vai se reportar diretamente ao diretor-técnico Pierre Waché — outro nome importante do time —, com foco nas atividades de pista, mas também supervisionando outras áreas.

Depois de começar o ano com o pé direito, vencendo sete das primeiras dez corridas, a Red Bull foi superada pela McLaren na disputa do Mundial de Construtores e ainda corre sério risco de ver a Ferrari assumindo a vice-liderança nas próximas corridas. Atual tricampeão na categoria, Verstappen não vence há sete etapas e terminou o GP do Azerbaijão, realizado no último domingo, apenas na quinta posição. Insatisfeito com o resultado, o neerlandês chegou a comparar o RB20 a um “kart”.

O time dos energéticos, no entanto, nega que a queda no campeonato tenha alguma ligação com a saída de Newey ou de qualquer outro profissional — algo com o qual Wolff não consegue concordar. “O declínio deles é incrível, mas quando você perde pessoas de valor é impossível que não haja consequências”, disse o chefe da Mercedes ao portal austríaco OE24.

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Com 307 pontos somados e quarta colocada na tabela, a esquadra de Brackley está distante da briga pelo título em 2024. Após a vitória de Oscar Piastri em Baku, o escuderia papaia chegou a 476 tentos na competição, 20 a mais que a Red Bull. Fechando o top-3, a Ferrari tem 425 e já abriu uma boa vantagem em relação às Flechas de Prata. Para Wolff, porém, ficar atrás das rivais agora pode ajudar a equipe no médio prazo, pensando no regulamento que entra em vigor em 2026.

- Estamos em quarto lugar no Mundial de Construtores e dificilmente terminaremos em terceiro. Isso poderá nos ajudar em termos de horas de desenvolvimento no túnel de vento para 2026. Primeiro, porém, há 2025 e devemos fechar bem este campeonato porque o carro do próximo ano será fortemente ‘filho’ do W15 - finalizou.

A Fórmula 1 volta de 20 a 22 de setembro em Singapura, 18ª etapa da temporada 2024, nas ruas de Marina Bay.

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