L! Espresso: Com pandemia e baixo apoio popular, patrocinadores têm difícil cenário olímpico
Silêncio quase absoluto. Uma das maiores patrocinadoras decidiu que será esta sua postura durante os Jogos

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Silêncio quase absoluto. A Toyota decidiu que será esta sua postura durante os Jogos Olímpicos, evento com o qual mantém contrato para ser uma das principais patrocinadoras. A montadora cancelou os vídeos publicitários nas emissoras de TV e não terá seus executivos na cerimônia de abertura, nesta sexta-feira.
O receio é de que uma maior exposição neste momento provoque prejuízos à marca, uma vez que pesquisas recentes mostraram que 80% da população japonesa é contrária à realização dos Jogos. A Toyota, orgulho do país e maior montadora do mundo, deve apenas usar a força de comunicação para enaltecer os resultados dos atletas por ela patrocinados.
Como jogar fora um enorme canhão de marketing durante o maior evento esportivo do mundo? A pandemia é a resposta. O Japão está longe de controlar a doença e mostra falhas no processo de vacinação. Na semana passada, registrou mais de 3 mil casos em um dia, maior número em seis meses.
Esta situação reverteu até a previsão inicial de ter público parcial nos locais de disputa. Em um evento que já está bastante adaptado, cercado de protocolos e com resistência interna, é natural que os maiores patrocinadores sejam bem menos agressivos em suas ações comerciais. O objetivo principal agora é atenuar ao máximo os prejuízos financeiros já irreversíveis. Não é a hora de vender o peixe. Nem carros.
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