Dia Olímpico: Breaking Dance, Surf, Skate… descubra quem são os destaques brasileiros nas novas modalidades dos Jogos

Time Brasil espera superar resultados de Tóquio e vê em modalidades estreantes novas chances de medalha

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Bboy Luan San (Foto: Divulgação/Rafael Bello/COB

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Nesta sexta-feira (23) é celebrado o Dia Olímpico. A pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, como está o panorama do esporte no país, quais são as metas e quem são os destaques das novas modalidades olímpicas? Primeiro, vale ressaltar que, no momento, o Time Brasil já possui 36 vagas confirmadas para a próxima edição dos Jogos.

Em Tóquio 2020, a delegação brasileira garantiu a 12º posição no quadro de classificação, fechando a disputa com 21 medalhas, o que culminou na melhor campanha do país na história da principal competição multiesportiva do planeta.

Das 21 medalhas conquistadas, sete foram de ouro. O primeiro veio, inclusive, de uma modalidade estreante, o surf. Italo Ferreira foi consagrado o primeiro campeão olímpico da história ao derrotar o japonês Kanoa Igarashi. Em 2024, o Brasil poderá ter até seis surfistas representando o país e a primeira já foi confirmada. Tatiana Weston-Webb garantiu classificação para Paris em abril por conta de sua colocação no ranking mundial.

Outro nome do surf brasileiro para ficar de olho é o de Filipe Toledo, o Filipinho, atual campeão da WSL. Em 2019, Toledo terminou em 4º lugar na Liga Mundial, mas não se classificou para as Olímpiadas por ter ficado atrás de Ítalo Ferreira e Gabriel Medina. Nos Jogos de Tóquio, apenas os dois melhores de cada país se classificaram.

“Tenho certeza de que estamos trilhando o caminho certo para os Jogos Olímpicos Paris 2024 e Los Angeles 2028. Temos a convicção de que não será fácil superar os resultados de Tóquio, mas esse é mais um desafio que nos faz manter a atenção plena em nossas metas diárias”, afirma Rogério Sampaio, diretor geral do COB.

Além do surf, Tóquio 2020 contou com outras quatro modalidades novas: skate, karatê, escalada esportiva e beisebol. E foi no skate que o Brasil conquistou duas medalhas de prata, na categoria street, com Kelvin Hoefler e Rayssa Leal.

Com apenas 14 anos, Rayssa, ou ‘Fadinha’, como é conhecida, já foi campeã da Liga Mundial de Skate Street, em 2022. Além dela, outra brasileira que pode “dar trabalho” em Paris é Gabi Mazetto, um dos principais nomes do skate nacional atualmente.

Já no skate park, os principais nomes são Augusto Akio, o Japinha, e Pedro Barros, que conquistaram prata e bronze na final do Skate Park no começo deste ano, em uma dobradinha histórica para o Brasil.

Para 2024, a expectativa é superar os números de Tóquio, e o Time Brasil terá uma “ajuda extra” de uma nova modalidade, o breaking. Os atletas que irão para as Olimpíadas serão definidos após a disputa do Breaking for Gold World Series, uma das competições que vale vaga para pré-olímpico da modalidade.

Alguns dos nomes brasileiros que participaram da etapa de Breaking do Rio de Janeiro e que podem estar nas Olimpíadas de Paris são o B-Boy Luan San, Leony e o B-Boy Rato. Na categoria feminina, algumas das representantes da modalidade são a B-Girl Mini Japa, Toquinha e Nathana.

“Estamos vivendo um momento ímpar, com estreia da dança breaking em Paris 2024. Essa é uma modalidade muito interessante, com uma plástica sensacional e nós, do COB, temos uma boa expectativa em cima da participação brasileira”, completa Paulo Wanderley, presidente do COB.

Formação de atletas olímpicos

Segundo levantamento realizado pelo Comitê Brasileiro de Clubes, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, dos 303 atletas de 33 modalidades que estavam presentes no Japão, 268 foram formados em clubes, totalizando 88% da delegação brasileira.

Ainda segundo o CBC, das 21 medalhas conquistadas, 15 foram de atletas de clubes formadores. E das 7 medalhas de ouro, 6 foram de atletas formados em clubes.

Naquele ano, 148 agremiações estavam integradas ao Programa de Formação do CBC, que atua auxiliando financeiramente as equipes em três frentes: material esportivo, recursos humanos e campeonato brasileiro interclubes. Atualmente, a entidade, que é sem fins lucrativos, já conta com mais de 700 clubes parceiros.

“A expectativa para Paris24 é a melhor possível. Temos ampliado nossa atuação em todo o cenário nacional, contribuindo diretamente para a formação de atletas olímpicos. Queremos fortalecer o esporte nacional e permitir que, a cada edição dos Jogos, possamos ter mais representantes e, consequentemente, mais conquistas”, finaliza Paulo Maciel, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes.

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