Como são calculados os valores de ‘premiação’ do Brasileirão?
Pagamento não é feito pela CBF, mas sim pelo Grupo Globo, atual detentor dos direitos de transmissão
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Campeão do Brasileirão 2023, o Palmeiras vai levar uma premiação superior a R$ 47,5 milhões, a mais alta já paga na história da competição. Mas, afinal, como são calculados os valores destinados a cada clube? O Lance! Biz explica abaixo.
Antes de tudo, é preciso esclarecer: NÃO É A CBF quem paga essas premiações por desempenho aos clubes, mas o Grupo Globo - atual detentor dos direitos de transmisssão do Brasileirão.
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A cada ano, parte das receitas dos direitos de transmissão é repartida entre os clubes de acordo com a posição final na tabela. Este bolo destinado à "premiação" representa 30% do valor pago pela Globo pelos direitos de transmissão na TV aberta e na TV fechada.
Os valores foram definidos na assinatura dos contratos, em 2019, mas sofrem reajustes anuais de acordo com a média dos índices de inflação IGPM e IPCA (Fator de Correção Monetária). Por isso, os prêmios aumentam a cada ano.
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De 2022 para 2023, este reajuste foi de 5,61%, saltando de R$ 450 milhões para cerca de R$ 475 milhões.
Quando há a definição do bolo total a ser dividido, é possível calcular a fatia destinada a cada clube. O campeão recebe sempre a maior parte (10%), o vice ganha um pouco menos (9,5%) e assim por diante. Os quatro rebaixados não recebem nada.
O que acontece com o resto do dinheiro de transmissão?
Como citado acima, os valores de "premiação" representam 30% do valor pago pelo Grupo Globo pelos direitos de transmissão na TV aberta e na TV fechada. O restante é dividido da seguinte forma: 40% fixo, dividido para todos e 30% relativo à audiência.
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Os valores referentes ao pay-per-view não seguem a divisão 40-30-30 e, por isso, não são incluídos nos cálculos de "premiação".
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