Escrito por Lance!
Chegou a três o número de denúncias por assédio sexual e moral contra o presidente afastado da CBF Rogério Caboclo. A última acusação foi protocolada na Confederação na quinta-feira e também relata comportamento abusivo do dirigente. A defesa de Caboclo, contudo, afirma que isso faz parte de uma tentativa de golpe de Marco Polo Del Nero, alegando que ele ofereceu propina de R$ 1 milhão para que uma ex-funcionária acusasse Caboclo.
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De acordo com o portal UOL, a vítima aponta ter sofrido abuso sexual e moral por Caboclo quando antes mesmo de sua chegada a presidência da CBF. A ex-funcionária também relatou que o dirigente forçou sua mão entre as pernas "tentando enfiar por dentro da calcinha", durante uma reunião na casa do executivo.
A ex-funcionária também afirma que Caboclo enviava mensagens e fazia ligações inadequadas de madrugada. Na denúncia, ela citou contatos, inclusive, em junho deste ano, quando o dirigente já estava afastado da presidência da CBF pela primeira acusação protocolada na Confederação.
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A defesa de Rogério Caboclo, contudo, voltou a acusar o ex-presidente da CBF Marco Polo Del Nero de arquitetar um golpe na entidade. Desta vez, Caboclo utiliza dois áudios para dizer que ofereceram propina para uma das três ex-funcionárias que o acusaram.
Nos áudios, um ex-colaborador da CBF fala com uma das vítimas e sua mãe. De acordo com o UOL, ele questiona as duas sobre "como vão as negociações com o Marco Polo".
- Já tiraram um diretor da CBF e que a vaga está aberta para ela. Para voltar, que seria a primeira mulher a voltar e trabalhar na CBF na diretoria. Foi isso que eles ofereceram. E a CBF ofereceu ao advogado dela R$ 1 milhão - disse a mãe, falando de uma suposta oferta de um grupo ligado a Del Nero dentro da CBF.