PVC alerta para risco da ‘guerra’ do Choque-Rei e revela clima nos clubes: ‘Se a final for Palmeiras e São Paulo, nós vamos brigar’

Jornalista afirma que há chance real de a briga acabar em morte

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PVC: 'Alguém precisa parar com isso' (Foto: Reprodução)

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O jornalista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, colunista do UOL, alertou nesta quinta-feira (14) que a guerra do Choque-Rei (o clássico entre Palmeiras e São Paulo) cresceu nas redes sociais e que se ninguém der um basta, há risco real de a briga acabar em morte. Ele disse que ouviu de pessoas de dentro dos clubes que "se a final for Palmeiras e São Paulo, nós vamos brigar".

- Alguém precisa parar com isso. O Choque-Rei precisa ter nobreza, porque a frase que eu ouvi ontem é: 'Se a final for Palmeiras e São Paulo, nós vamos brigar'. É quase inevitável, senão fizer mais um café, senão der a mão e falar chega dessse negócio. O jogo acabou no dia 3 de março. Porque esse populismo digital, de você não poder dizer que pede desculpas pelo seu erro, seja de um lado, seja do outro, vai causar uma morte real. Quando você diz que o Julio Casares e o Carlos Belmonte (presidente e diretor do São Paulo, respectivamente) 'não têm que baixar o tom, têm que mostrar firmeza', isso não é firmeza, é grosseria. Tem um limite entre a firmeza e a grosseria, e esse limite já passou faz muito tempo - afirmou PVC, acrescentando:

Tem que parar. Tem que parar dos dois lados. Se ninguém parar, vai acontecer uma coisa muito mais grave nas ruas, porque a violência saiu das diretorias, que deveriam ser o exemplo da cordialidade, para os torcedores.

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O diretor do São Paulo, Carlos Belmonte, se desculpou com o técnico Abel Ferreira e o Palmeiras por ter chamado o treinador alviverde de "português de merd*", após o clássico entre as equipes, no dia 3 de março, mas o Palmeiras se incomodou com o acordo feito entre São Paulo e o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol (FPF). As partes definiram o pagamento de multas para dirigentes e jogadores do Tricolor envolvidos na confusão, evitando punições aos são-paulinos.

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O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, afirmou que o acordo abre um precedente no futebol brasileiro, e questionou a ausência de punição aos envolvidos no lado do São Paulo.

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