menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!

Flamengo toma capa de jornais argentinos, e jogador ganha alcunha de ‘especialista’

Rossi é o grande destaque da equipe Rubro-Negra

b09c720d-cab1-4dd2-8a5e-3182af763649_IMG_1637-aspect-ratio-1024-1024
Fernanda Gondim
ENVIADO ESPECIAL
6d94f20e-a857-4d17-b0ff-f8edf95e23a1_Foto_Lucas-Bayer-aspect-ratio-1024-1024
Lucas Bayer
ENVIADO ESPECIAL
Dia 26/09/2025
10:07
Repercussão da classificação do Flamengo na Argentina
imagem cameraRepercussão da classificação do Flamengo na Argentina (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

  • Matéria
  • Mais Notícias

LA PLATA (ARG) - Seja nos jornais diários da cidade ou nos grandes periódicos esportivos do país, o assunto que domina as capas é um só: a classificação do Flamengo diante do Estudiantes, nas quartas de final da Libertadores. A reportagem do Lance! teve acesso a diversos materiais argentinos publicados na virada da quinta para a sexta, todos mencionando o duelo decidido nos pênaltis.

continua após a publicidade

➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas

"Olé" destaca defesa de Rossi e classificação do Flamengo

Jornal "Olé" sobre classificação do Flamengo (Foto: Lucas Bayer/Lance!)
Jornal "Olé" sobre classificação do Flamengo (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

Trechos do jornal traduzidos:
"O Estudiantes deu tudo de si, empatou o placar agregado e assustou. Mas Rossi se inspirou na disputa de pênaltis, e o Mengão enfrentará o Racing, agora o único time argentino na Libertadores.

Depois de perder no tempo regulamentar e empatar no placar agregado com o Estudiantes, o Flamengo recorreu à sua aposta mais segura: o especialista. Literalmente, o especialista: Aguistín Rossi, goleiro histórico que defendeu pênaltis e jogou pelo Estudiantes entre 2015 e 2016, impediu a vitória do Pincha ao defender pênaltis de Benedetti e Ascacibar, levando o Mengão às semifinais da Copa Libertadores.

continua após a publicidade

E sim, os números falam por si: dos 83 pênaltis cobrados contra Rossi na carreira, 25 foram defendidos (30,12% do total). Contra o Pincha, o goleiro viu a disputa por pênaltis como uma oportunidade de redenção."

Capa do jornal "O Dia" da Argentina

Lance!

Análise de Favio Verona para o jornal Olé:
"A enorme diferença no orçamento só se refletiu na disputa por pênaltis. O valor de US$ 195,9 milhões do Flamengo, o segundo mais caro do continente depois do Palmeiras, não fez grande diferença na partida em comparação ao valor de US$ 46,6 milhões do Estudiantes.

continua após a publicidade

O time de La Plata perdeu o primeiro tempo do jogo no Maracanã por 2 a 0. Após aqueles fatídicos primeiros 45 minutos, o Pincha se impôs com grande autoridade tanto no Rio de Janeiro quanto em La Plata. E quase desferiu um golpe contra um gigante que passou raspando e enfrentará o Racing na semifinal, que será decidida no Cilindro.

Não há nada a reclamar do Estudiantes. O time de Eduardo Domínguez fez uma atuação muito boa contra um adversário que lidera o Brasileirão, com 51 pontos em 23 partidas disputadas, e que conta com jogadores de nível internacional. O time de La Plata teve uma tarefa tremenda, camuflando as diferenças orçamentárias e nunca se deixando intimidar pelo peso das estrelas do time carioca. O time da casa defendeu cada bola com domínio oriental, marcado à mão armada, como um leão furioso, e atacou com precisão de atirador.

O Estudiantes jogou com personalidade, com uma dedicação tremenda, com o temperamento para lutar e dominar o campo quando as circunstâncias da partida o exigiam. Mas também com a inteligência para pensar em cada centímetro do campo, como diria La Brujita Verón nas inesquecíveis partidas da Libertadores de 2009. Assim, neutralizaram o gigante e depois contra-atacaram como uma cobra pronta para injetar seu veneno letal. Foi, em suma, uma atuação marcada por grandeza, coragem e determinação. Uma atuação que se torna ainda mais grandiosa dada a estatura do Fla, que conta com figuras como o ex-jogador do Atlético de Madrid, Saúl Níguez, o italiano naturalizado brasileiro Jorginho, o uruguaio De Arrascaeta e o impetuoso Pedro, entre outros. Um time que se dá ao luxo de ter até Luiz Araújo no banco.

Nesse contexto, o trabalho dos zagueiros Santiago Núñez e Facundo Rodríguez foi titânico. A atuação de Amondarain foi imensa. A atuação de Benedetti foi poética, disparando uma bomba para desviar de Rossi, que teve uma reação fraca para fazer 1 a 0, e depois mostrando classe para finalizar o que teria sido o segundo, mesmo estando impedido. O pênalti defendido pelo goleiro é uma pequena falha, mas não deve ofuscar sua grande atuação. O sacrifício de Ascacibar, outro que depois perdeu na disputa por pênaltis, e de Carrillo foram dignos de aplausos. A dedicação de uma equipe que terminou a série com sete jogadores dessas categorias de base, uma escola na qual a mística é matéria essencial, foi digna de elogios.

El Pincha esteve muito perto de demolir um time temível, mas que ainda é um arranha-céu com base de vidro. O Flamengo é temível no ataque, mas fraco na defesa. Na filosofia do Estudiantes, vencer é a única coisa. Mas desta vez eles morreram em pé. E vale a pena reconhecer."

Jornal "Olé" sobre classificação do Flamengo (Foto: Lucas Bayer/Lance!)
Jornal "Olé" sobre classificação do Flamengo (Foto: Lucas Bayer/Lance!)


  • Matéria
  • Mais Notícias