Campeão do mundo comenta caso envolvendo Scarpa: ‘Oportunistas aparecem’

Meia alega ter caído em golpe por empresa indicada por Willian Bigode

Willian Bigode e Gustavo Scarpa
Scarpa alega ter caído em golpe milionário por empresa indicada por Willian Bigode (Foto: Cesar Greco)

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Ex-atacante da Seleção Brasileira e consolidado no mercado de investimentos, Ronaldo Fenômeno falou sobre o polêmico caso envolvendo Gustavo Scarpa e Willian Bigode. Durante o programa "The Noite", o ex-jogador falou da empresa que criou sobre consultoria de gestão patrimonial e usou o caso dos ex-jogadores do Palmeiras como exemplo.

- Essa é uma outra coisa que eu sempre pensei em dividir com meus colegas de profissão. Há uns seis ou sete anos, decidi oferecer um serviço de investimento. É extremamente importante isso. E atleta, em geral, é cercado por muita gente, muitos oportunistas aparecem. E é algo bem atual. Você vê o caso do Scarpa e o William, do Palmeiras, que fizeram investimento em criptomoeda e perderam tudo, enfim foi parar na polícia o assunto. Basicamente, o que eu ofereço é uma gestão sólida e segura, com serviço de concierge também. Tenho um sistema onde consigo pensar em outras coisas - comentou.

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Gustavo Scarpa alega ter sofrido um golpe de R$ 6,3 mi da Xland Holding, pois entrou em um investimento de criptomoedas que tinha retorno previsto em de 3,5% a 5% ao mês, números muito maiores do que o natural no mercado financeiro. A empresa foi indicada por Willian Bigode, ex-companheiro do meia no Palmeiras. O atleta, que hoje atua no Nottingham Forest, tentou sacar os valores e não conseguiu.

Sócio fundador da 'R9 Gestão Patrimonial', Ronaldo tem o atacante Gabriel Jesus, do Arsenal, como sócio. Após a carreira, Fenômeno decidiu investir ainda mais na carreira como empreendedor e comprou o Valladolid, da Espanha, em 2018. Em 2012, o ex-jogador comprou o Cruzeiro, que estava na Série B e conseguiu acesso no ano passado.

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- Sempre tive vontade de ter um clube no Brasil. Mas, antes de nascer a SAF, não tinha essa segurança jurídica para ter um clube no Brasil, então comprei o Valladolid. Já tinha um tempo que eu pensava em continuar minha vida no futebol. Não queria ser treinador de jeito nenhum, acho que é uma profissão extremamente difícil e ingrata. Aí eu falei, ‘vou pra cima comprar um clube’ e fiz isso com o Valladolid, que deu super certo. Estamos fazendo um projeto incrível, com o time na primeira divisão. E agora tem o Cruzeiro, que, a partir do nascimento dessa lei da SAF, teve essa oportunidade. Me joguei e falei: ‘Cara, sou capaz. Vou ressuscitar o Cruzeiro e fazer um investimento e vencer essa também - comentou.

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