Cobrança, ‘corpo mole’ e reclamação: o tom da conversa no vestiário do Flu

Dois torcedores entraram no vestiário e conversaram com algumas lideranças do elenco do Fluminense após o empate com o Ceará. Apesar do clima, conversa não se excedeu

Fluminense
(Foto: Divulgação/Fluminense)

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A crise vivida pelo Fluminense ganhou um novo capítulo após o empate com o Ceará, na última segunda-feira. Dois torcedores organizados foram autorizados a entrar no vestiário e conversar com as lideranças do elenco. Júlio César, Digão e Gum, principalmente, além de Rodolfo, Everaldo, Mateus Norton e alguns funcionários estavam presentes e falaram por cerca de 30 minutos. Não havia membros da direção no local. 

Dentro do vestiário, os torcedores reclamaram principalmente sobre jogadores que estariam fazendo corpo mole de propósito. A situação foi contornada pelos mais experientes, que defenderem o elenco e afirmaram que alguns atletas mais jovens estão passando por dificuldades financeiras - compraram casas para seus familiares e estão tendo problemas para pagar as parcelas devido aos atrasos. 

Outra crítica dos torcedores foram sobre as reclamações sobre o  comparecimento da torcida. Segundo eles, os "seis mil de sempre" - menor público do Fluminense no Maracanã neste Brasileirão - enfrentaram chuva e frio para estar no estádio. Os organizados também lembraram que haviam pessoas querendo "quebrar tudo", mas que estavam controlando os ânimos. Pedro Abad também foi hostilizado pelo grupo. 

No final, os torcedores mantiveram as reclamações e pediram para "quem estiver de sacanagem, ir embora". Gum novamente afirmou que não havia corpo mole e que não era justo chamar de time sem vergonha. Digão pediu a palavra em seguida e se comprometeu no objetivo de não deixar a equipe cair. 

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