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Fluminense pode aproveitar janela de transferências para repor elenco e receber por vendas de ex-jogadores

Tricolor tenta acertar empréstimo de Marrony, Midtjylland (DIN); Evanilson, Richarlison e João Pedro podem gerar receita para o clube, se vendidos

Luiz Henrique irá se apresentar no Real Bétis em julho (Montagem Lance! Fotos: AFP; Divulgação / Porto; Divulgação / Watford; Marcelo Gonçalves / Fluminense)
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Falta pouco menos de um mês para a janela de transferências do meio do ano, e o Fluminense já começou a se movimentar. De olho no mercado, o clube espera confirmar o empréstimo de Marrony, que ainda depende da liberação do Midtjylland, da Dinamarca, que tem os direitos do atacante. Além dessa contratação e de, pelo menos, mais um nome, o Tricolor ainda deve tentar bater a meta de venda de atletas do elenco e pode ganhar indiretamente com movimentações de ex-jogadores na Europa. 

A situação do clube é delicada. Além de estar com premiações atrasadas, os salários deste mês, referentes a maio, ainda não foram efetuados, assim como alguns direitos de imagem pendentes. Contudo, é neste período do ano em que chegam as verbas de transmissão e por classificações em torneios. Em março, o presidente Mário Bittencourt relatou dificuldades em relação às finanças no primeiro semestre por conta da data desses recebimentos. 

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No futebol, julho representará mudanças no elenco tricolor. Com a saída de Luiz Henrique e a aposentadoria de Fred, o Fluminense tenta encaminhar o empréstimo de Marrony, ex-Vasco e Atlético-MG. Além disso, a diretoria espera vender um ou dois atletas para bater a meta de R$90 milhões em negociações de jogadores, estipulada no orçamento de 2022. 

- Precisamos continuar fazendo as vendas, mas posso antecipar que não será o André no meio do ano, estamos negociando a renovação do contrato dele. Está encaminhada, o Angioni está negociando com os empresários. Não temos sondagem ou propostas. Por nenhum jogador. O mercado está frio. Vamos precisar bater a meta no meio do ano. Mas esse jogador não será o André - afirmou Mário, em coletiva no CT Carlos Castilho.

Há também a possibilidade de ganhos por vendas de ex-jogadores na Europa. Revelado pelo Flu, Richarlison pode deixar o Everton (ING), que estipulou um valor mínimo de 50 milhões de libras (R$313 milhões na cotação atual) para o negócio. Chelsea, Tottenham e Real Madrid têm interesse no atacante. Como o Tricolor tem direito a 10% dos direitos econômicos, pode receber R$31,3 milhões caso seja este o valor final.

Outro nome é João Pedro, que está no Watford (ING). O jogador tem sido monitorado pelo Newcastle (ING), West Ham (ING) e Benfica (POR). Neste caso, o Flu tem direito a 10% da mais-valia (diferença entre a compra e a revenda), além do mecanismo de solidariedade da FIFA, que representa 0,5% do valor total. Já que o atacante é visto como um dos maiores ativos desta janela, o clube inglês afirmou que espera receber entre 30 e 40 milhões de euros (R$ 151 e 202 milhões). No mínimo, o Tricolor receberia R$15,1 milhões e, no máximo, R$20,2 milhões. 

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Evanilson também deve ser transferido. O Manchester United (ING) fez uma oferta inicial pelo jogador, mas o Porto (POR) afirmou que só negociará o centroavante a partir de 70 milhões de euros (R$381 milhões). Assim como no caso de João Pedro, o Fluminense terá direito ao mecanismo de solidariedade da FIFA, além de ter 6% sobre o percentual do Tombense. Apesar de ser formado em Xerém, o jogador assinou com o clube mineiro. 

Portanto, as prioridades do Fluminense para o meio do ano são, além de reforçar o próprio elenco, tentar efetuar as vendas para dar um alívio aos cofres e também observar o movimento do mercado por atletas pelos quais ainda pode lucrar. Com relação a quem pode sair, Mário Bittencourt garantiu que esse nome não será o volante André, prestes a renovar contrato.

*Estagiária sob supervisão de Luiza Sá