Artilheiro, novo técnico e meio de tabela: o balanço do Flu no 1º turno

Mesmo com Pedro liderando a artilharia, Fluminense não tem números empolgantes no ataque e na defesa. Meio de tabela liga o sinal de alerta para um turno menos irregular

América-MG x Fluminense
Marcelo Oliveira gostou da equipe no segundo tempo contra o América (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)

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O primeiro turno do Campeonato Brasileiro chegou ao fim e o Fluminense tem motivos de sobra para ligar o sinal de alerta. Com 23 pontos e ocupando a nona colocação, o Tricolor fechou a 19ª rodada sem empolgar e no meio da tabela de classificação. Entre troca de treinador, venda de jogadores e um artilheiro convocado para a Seleção Brasileira, o LANCE! faz um balanço do turno irregular feito pela equipe das Laranjeiras. 
 
O duelo sem gols com o América-MG, neste domingo, fez com que o Flu completasse quatro jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro. Empatou recentemente também com o Bahia, e perdeu para Ceará e Internacional. Na tabela do segundo turno, terá uma dura sequência: Corinthians (C), Cruzeiro (F), São Paulo (F), Vitória (C) e Botafogo (N). Confira a análise! 

Pedro, o artilheiro do Campeonato Brasileiro 
O motivo de maior orgulho do Fluminense é o atacante Pedro, que ocupa a artilharia do Campeonato Brasileiro. Aos 21 anos, o jogador tem 10 gols marcados na competição e foi convocado para a Seleção Brasileira. É o fator de maior desequilíbrio da equipe e um dos principais nomes do torneio. 

Pedro
Pedro tem 10 gols no torneio (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Esquema com três zagueiros: novidade permanente? 
Gum, Renato Chaves e Ibañez formaram o trio defensivo do Fluminense no início do primeiro turno. Obra de Abel Braga, que pensou em dar liberdade aos laterais. No entanto, com a chegada de Marcelo Oliveira, Digão assumiu a posição e o esquema com três zagueiros ficou para trás. Mas nem tanto assim, pois a antiga formação voltou na última rodada. Será que vai permanecer? 

Troca de treinadores após a Copa do Mundo
Abel Braga iniciou o Campeonato Brasileiro como técnico do Fluminense, mas deixou o cargo após a Copa do Mundo. Para o seu lugar, Marcelo Oliveira foi chamado para comandar a equipe. De lá para cá, o novo treinador disputou oito jogos, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas - incluindo as partidas da Copa Sul-Americana.

Marcelo Oliveira
Marcelo Oliveira no Fluminense (Foto: LUCAS MERÇON/FFC) 

Até com Pedro, o Fluminense não tem bons números no ataque 
Mesmo contando com o artilheiro do Campeonato Brasileiro, o Fluminense marcou apenas 19 gols no primeiro turno, o que coloca a equipe como o 13º melhor ataque do torneio - empatado com Chapecoense e Sport. O baixo número é explicado pelos outros nomes do quesito: Gilberto, lateral-direito, é o segundo colocado com três tentos, seguido dos atacantes Marcos Júnior e Pablo Dyego, ambos com dois. Falta poder de fogo coletivo. 

Sistema defensivo também fica no meio da tabela
Mesmo tendo atuado com três zagueiros durante boa parte do Campeonato Brasileiro, o Fluminense sofreu 24 gols no torneio, o que o coloca apenas como a 11ª defesa menos vazada da competição - empatado com o América-MG. Números altos em um setor que se esperava melhor rendimento. 

Comparação da posição do Fluminense em anos anteriores

Quem entra no segundo turno em alta?
Além, claro, do artilheiro Pedro, outros nomes despontam em alta no Fluminense para o segundo turno. Vindo do banco, o atacante Everaldo deve ganhar mais chances, seguindo o exemplo de Matheus Alessandro que ganhou a titularidade. O lateral-direito Gilberto, o lateral-esquerdo Ayrton Lucas e o zagueiro Digão também encerraram o primeiro turno com boas atuações. 

Quem entra no segundo turno em baixa?
Quem mais perdeu espaço desde a saída de Abel Braga foi o atacante Marcos Júnior. De titular absoluto, virou a segunda opção no banco de reservas com o novo treinador. Jadson também caiu de rendimento e começa a ouvir críticas, assim como o volante Richard, que perdeu a titularidade para Airton. 

Quem pode aparecer no segundo turno?
Entre os jogadores que ainda não tiveram tantas oportunidades, a expectativa gira em torno do zagueiro Paulo Ricardo, do meia Daniel e do atacante Bryan Cabezas. Todos são cotados para brigar pela titularidade. Entre os reservas, há a expectativa por mais tempo para Ibañez.  

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