Wallim lança candidatura e Bandeira exonera ‘opositores’ simultaneamente

Wallim Vasconcellos reuniu a imprensa na manhã desta terça-feira para lançar a sua candidatura à presidência do Flamengo, em eleição que acontece no fim deste ano e decidirá o presidente do clube para o triênio 2016-2018 (confira tudo que rolou no tempo real do LANCE!). Simultaneamente, por meio do site oficial, o atual mandatário Eduardo Bandeira de Mello publicou a exoneração do agora adversário, junto com seus aliados dissidentes. Wallim, então, deixa a vice-presidência de patrimônio, Rodolfo Landim, que será o vice da chapa de Wallim, deixa a pasta de planejamento, e Gustavo Oliveira deixa o comando da comunicação rubro-negra. Os substitutos ainda não foram divulgados. 

Os três exonerados foram os que estavam na mesa de coletiva da chapa "Vencer, Vencer, Vencer" nesta terça-feira. O quarto membro foi Luiz Eduardo Baptista, ex-vice de marketing e que está junto de Wallim nesta candidatura, falada nos corredores da Gávea como "segundo tom de azul". Outros aliados a Wallim, mas que não estavam no evento de lançamento desta terça-feira, como Rodrigo Tostes (vice de finanças) e Carlos Langoni (vice de renegociação das dívidas), podem ser exonerados por Eduardo Bandeira de Mello ao longo da semana. 

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- A gente tem que, principalmente depois dos dois primeiros anos, avançar no futebol. O futebol talvez tenha sido o principal sacrificado nos dois primeiros anos. Houve um avanço, acho que a cada dia que passa isso vai melhorando. A estrutura do Conselho Gestor de futebol deu equilíbrio às decisões. Tanto Tostes quanto Landim fazem parte desse comitê gestor, mas a gente precisa seguir avançando - afirmou Wallim Vasconcellos durante a coletiva.

Vale lembrar que outras duas chapas de oposição a Eduardo Bandeira de Mello foram oficializadas. Lysias Itapicurú, do Flamengo Nova Geração, e Cacau Cotta, em aliança de grupos de oposição, que fez com que Gonçalo Veronese abdicasse de sua candidatura pelo Fla Tradição. Gony Arruda, atual deputado estadual do Ceará pelo PSD, indica que será o terceiro tom de azul na eleição presidencial.