Rogério Ceni destaca agressividade do Flamengo em goleada e elogia Diego Alves: ‘Ótimo profissional’

Rubro-Negro goleou o Santos por 4 a 1, neste domingo, pela 25ª rodada do Brasileiro

Flamengo x Santos Ceni
Rogério Ceni em ação neste domingo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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Após as dolorosas eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores, o Flamengo mostrou força na briga pelo título do Brasileirão. Neste domingo, no Maracanã, o Rubro-Negro goleou o Santos por 4 a 1 e alcançou a terceira vitória seguida no torneio. Apesar de permanecer em terceiro, com 45 pontos, o clube impediu que São Paulo e Atlético-MG se distanciassem mais na tabela.

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Após a partida, Rogério Ceni concedeu entrevista coletiva, e o principal tema foi a situação de Diego Alves, que vive uma negociação conturbada para renovar o contrato e pode deixar o Flamengo no fim do mês. O treinador fez elogios ao goleiro, que foi capitão na partida, mas preferiu se esquivar ao dar sua opinião pessoal sobre o assunto e disse que a escolha da renovação de contrato é do atleta e do clube.

- Todos sabem da capacidade dele. A direção faz o melhor que pode, mas é decisão muito particular dos dois. Não quero entrar nessa questão. É deles, tem a parte financeira, não trabalho com isso. Só posso dizer que ele é um baita profissional, assim como o Hugo Souza, o Cesar, que é um baita menino. Não me envolvo na parte financeira, mas todos sabem do carinho que tenho por ele. Acho um ótimo profissional.

Rogério Ceni também comentou sobre o quinteto ofensivo junto no segundo tempo: Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol, Bruno Henrique e Pedro. Segundo o treinador, a equipe ficou mais exposta, mas destacou a agressividade e o volume de jogo com os atletas juntos e disse que pode ser uma alternativa em alguns jogos.

- Você fica um pouco mais exposto, confesso. Acho que o gol sai neste momento do jogo, apesar de termos feito gol também nesse momento. Mas são cinco jogadores diferenciados. Difícil para o treinador colocar os cinco ao mesmo tempo porque são cinco muito ofensivos. Mas acho que era o momento certo para testar essa formação, arriscar um pouco. Para tentar em determinados jogos, quando a gente precise vencer, usá-la de fato. Jogo apertado, fim de jogo ou quem sabe, se ela amadurecer, se encontrarmos melhor maneira de marcar também, por que não jogar com os cinco juntos?

Confira outras respostas de Rogério Ceni na coletiva:

ESCOLHA DE DIEGO ALVES COMO CAPITÃO
Acredito que eles tenham relação de amizade. Não só entre eles, mas outros que conquistaram tantos títulos. Mas não é o primeiro jogo que ele foi capitão. Estou aqui há nove jogos, em três ele foi capitão. Tenho maturidade suficiente para escolha, fui capitão mil vezes na minha carreira e tenho total de liberdade de escolher. Já foi Diego Alves, foi Diego, foi Everton Ribeiro, Arão, Filipe Luís pode ser também. É uma escolha minha, particular e exclusivamente minha.

EVOLUÇÃO DO TIME
Acho que na parte física, a gente evoluiu bastante. Tivemos mais volume e pressão no adversário. Não gostaria de ter tomado gol com o placar de 4 a 0. Tentamos colocar o time mais ofensivo possível, com Gabigol, Bruno Henrique, Pedro, Arrascaeta, Everton Ribeiro juntos pela primeira vez. Tentamos ser um time agressivo e ofensivo, gerar gols. Tivemos um descuido e, nesse aspecto, temos que estar mais atentos para não sofrer gols.

RETORNO DE GABIGOL
Gosto muito dele, me deu muita dor de cabeça pra mim quando jogava contra. Então só de tê-lo ao lado, já me deixa mais tranquilo. Ele teve calma para bater os pênaltis, treinou bem durante a semana. Separamos ele para fazer uma semana a mais de parte física e foi importante. Agora, infelizmente, é triste contratar o Pedro e ter que deixar ele no banco. Triste no bom sentindo, mas para ser campeão brasileiro vamos precisar dele, do Vitinho, que sei que existem reclamações, mas tem condições de jogar no Flamengo. Tem o Rodrigo Muniz, o Michael...

PEDRO E GABIGOL JUNTOS
Bruno Henrique compõe bem com qualquer um dos dois. Acho que o Pedro é mais 9 que o Gabriel, joga mais centralizado na área. Precisa de um jogador mais à sua volta. Quando o Gabriel joga compõe melhor lado a lado com Bruno Henrique. Gabriel é jogador inteligente, sabe jogar pelo lado, Bruno Henrique é jogador que pode fazer lado esquerdo. Mas prefiro ele à frente, próximo ao gol, pela velocidade que ele imprime, mas também é bom jogador de lado de campo. Mas, então, há chances totais de Gabriel e Pedro jogarem juntos.

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