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OPINIÃO: No Fla, protestar é direito, mas torcer também faz parte do jogo

Flamengo x Goiás
imagem cameraTorcida do Flamengo protesta contra má fase do time em jogo contra o Goiás (Foto:Wagner Meier/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/11/2015
17:03
Atualizado em 10/11/2015
11:35

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O Flamengo vinha numa sequência grande de resultados ruins e protestar faz parte. É um direito da torcida. Mas quando a bola rola, sou da opinião de que o primeiro ato deva ser esperar e ter a certeza de que os jogadores estão correspondendo em campo. Ao menos, correndo, se dedicando. Se isso for visto no gramado, o incentivo é primordial. Mas se o time estiver se arrastando e alguns jogadores demonstrando qualquer tipo de despreparo aí, sim, o protesto é válido.

Afinal, se compraram ingresso é porque querem torcer e vibrar com uma vitória, como aconteceu contra o Goiás (4 a 1) neste domingo. Quando os tais protestos partem de organizadas, fico com um pé atrás. Até porque, numa das faixas fazia-se alusão a “meter a porrada”. Sou contra a este tipo de atitude.

Não, não estou defendendo o “Bonde da Stella”. Longe disso. Mas a partir do momento que Pará, Everton, Marcelo Cirino, Alan Patrick e Paulinho são “perdoados” e reincorporados ao elenco, é sinal de que a comissão técnica e a diretoria os consideram úteis ao time. Pelo menos, Alan Patrick serviu bem contra o Goiás, fez dois gols e deu boas assistências. Aprendeu com o erro? É bem possível.

Cabe a Oswaldo de Oliveira escalar o que tem de melhor (ou de menos pior). Infelizmente, para a torcida essa é a atuação situação do elenco rubro-negro. Os torcedores devem, então, direcionar alguns dos protestos à diretoria. Afinal, ela que fez estas contratações, via o tal Centro de Inteligência em Mercado, que, segundo o presidente Eduardo Bandeira de Mello, está sendo muito bem conduzido pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano.

Por exemplo, se Pará é ruim de bola e se Marcelo Cirino não está suportando o peso de ser jogador do Flamengo não é culpa da atual comissão técnica. Eles foram contratados como soluções. Tiro no pé de quem os contratou.

O “Bonde da Stella” vacilou, isto é fato, e foram punidos. Everton e Paulinho deixaram de ser aqueles jogadores decisivos, então, banco neles e coloca para jogar quem está comprometido. É fácil transferir a culpa por conta dos erros de planejamento. Não existe ainda o tal Centro de Excelência em Performance? Sinal, então, de que não está funcionando bem, porque a queda de rendimento do “Bonde da Stella” não fora detectado antes, só depois do vazamento de uma festinha.

Protestar e vaiar faz parte. Mas façam antes de a bola rolar e depois do apito final do juiz. O que não pode acontecer é “brigar” com aqueles torcedores que querem apoiar o time, afinal, ainda tem jogadores que estão comprometidos, embora sejam tão ou mais ruins que Pará, Marcelo Cirino & Cia.

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