Dorival Júnior explica opção por time reserva do Flamengo diante do Palmeiras
Treinador do Flamengo manteve a estratégia das últimas semanas e mandou a campo, em jogo do Campeonato Brasileiro, uma equipe diferente da que vem atuando nas Copas
Após o empate em 1 a 1 entre Flamengo e Palmeiras neste domingo, no Allianz Parque, Dorival Júnior explicou a opção pela escalação de uma equipe alternativa, preservando os principais titulares visando as Copas. Segundo o treinador, foram duas razões determinantes para a decisão: o desgaste dos atletas pelo jogo da última quarta, na Arena da Baixada, e a confiança no time alternativo do Rubro-Negro.
- As pessoas não têm ideia do que é jogar na Arena da Baixada, em um campo sintético, e também aqui na Arena do Palmeiras. Fatalmente, amanhã teremos os jogadores totalmente desgastados em relação a isso. Só para ilustrar: quando trabalhamos no Athletico (Dorival Jr e sua comissão técnica), não podíamos fazer dois trabalhos seguidos na Arena pois os jogadores não suportavam esse tipo de trabalho em dois momentos e em mais uma partida - afirmou Dorival, antes de seguir:
- A nossa preocupação era essa: jogadores que não estão acostumados com dois campos muito parecidos. Não sabíamos qual seria a reação na segunda-feira para estarmos em campo na quarta. A maior precaução foi nesse sentido.
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Outro ponto levantado por Dorival foi a confiança no dito "Time B" do Flamengo, que vinha de três vitórias consecutivas no Brasileirão.
- A segunda: eu confio no time que coloquei em campo. Tanto é que não sofremos no primeiro tempo em nenhum momento. Tenho certeza que foi um jogo equilibrado, as duas equipes poderiam ter vencido, buscamos o resultado a todo momento, como o Palmeiras. Foi um bom jogo, de equilíbrio, mostrando que são equipes parelhas dentro de suas características - completou o treinador do Flamengo.
Confira outras respostas do técnico Dorival Júnior, do Flamengo:
VICTOR HUGO
A garotada vem chegando com muita força, demonstrando as capacidades e qualidades nas oportunidades que têm. É assim com Lázaro, Victor e Matheus. O João é praticamente uma realidade. Fico muito feliz de ver o crescimento e a evolução de um garoto que tem uma característica única, uma chegada muito boa por trás, entra sempre na área. Jogador que foge ao padrão do meia de criação ou de lado do campo. É um meia que entra na área, que participa de definições e isso tem sido muito importante para a gente.
SUBSTITUIÇÕES APÓS O GOL
O Palmeiras teve duas oportunidades em lances semelhantes por dentro. O gol e uma outra em sequência. Até ali, tínhamos o jogo controlado. Quando iniciamos as mudanças, que eu faria no instante que sofremos o gol. Pedro e Ribeiro estavam prontos para entrar. A ideia era buscar a maior posse de bola, mas o gol acabou saindo. Não tinha motivo para substituição até ali. O jogo estava muito igual, começando a termos espaços para contra-ataques.
AYRTON LUCAS
É nítida (a evolução), é um jogador importante. Vejo os dois como titulares, sem problema nenhum. A prova é que colocamos uma equipe que jogou de igual para igual, saindo na frente, tendo dificuldades naturais, mas fazendo um jogo equilibrado com o Palmeiras.
