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Com a palavra: ‘Não vejo o Flamengo em condições de sonhar com o G4’

Dia 29/02/2016
21:32

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EDITOR DO LANCE! - [email protected]

Guerrero, de cabeça, manda a bola na trave, aos 26 minutos. Emerson Sheik, aos 40, também faz o mesmo. Tudo parecia que o Flamengo iria atropelar a Ponte Preta no segundo tempo. Ledo engano. No intervalo, o “gênio” Cristovão Borges sacou um meia (Alan Patrick) para colocar outro volante (Luiz Antonio). E olha que na semana passada, tentou explicar o inexpicável de o porquê insistir nesta composição do time: “Depende do jogo”. Mas todo jogo?

Esperança em Ederson para acertar o meio de campo. Aliás, esperança e uma incógnita também. Mas vamos voltar ao jogo. Se na frente o Flamengo levava perigo, na defesa também assustava o seu torcedor. Quase sem proteção alguma, mesmo com Márcio Araújo (hã? quem?), Luiz Antonio e Canteros, a Ponte Preta encontrava certa facilidade no contra-ataque.

Por tudo isso e mais o que escrevo abaixo, não vejo o Flamengo em condições de alimentar o sonho de brigar para entrar no G4 no returno do Brasileirão. Até porque, pelo visto, o “técnico” Cristovão Borges vai continuar com a sua “filosofia”.

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Ele disse na entrevista coletiva após o jogo que o time criou mais no segundo tempo, quando, na verdade, o LANCE! Footstats desmente o “comandante”. No primeiro tempo, foram nove finalizações (com duas bolas na trave), enquanto na segunda etapa, cinco.

Então, como alimentar esse sonho se tem também jogadores do “naipe” do Pará, Wallace e Márcio Araújo como titulares? Está certo que neste caso, quando o “treinador” chegou, eles já estavam lá. Mas Cristovão ainda não deu uma cara ao time e nem vai dar. Alô, diretoria!

O Flamengo continuou criando boas chances na etapa final, mas tudo na dependência de Sheik e Guerrero, com as assistências de Everton e Jorge – aliás, que disparidade entre o lateral-esquerdo com o direito, Pará (hã? quem?). Já no sistema defensivo, mesmo com os três volantes, levou sustos da Macaca. Então, Cristovão, de qual jogo você se refere? Praticamente todos são assim. Perdeu pela teimosia e por vacilar sempre nas jogadas de bola parada dos adversários.

Só para lembrar ao torcedor rubro-negro: a Ponte Preta estava há sete rodadas sem vencer no Brasileiro. Aí, tinha que ser o time “comandado” por Cristovão Borges a dar este presentão ao adversário, que, aliás, fez o Flamengo cair duas posições na tabela. Nesta quarta-feira mais uma parada dura e cuidado para o Furacão não passar com tudo.

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