Vilson e Bastos: rara em campo, dupla é importante fora dele

'Bons de grupo', zagueiro e volante ainda não conseguiram deslanchar dentro de campo em 2017, mas têm importância para o sucesso do Corinthians nesta temporada

Fellipe Bastos fez 14 jogos no ano
(Foto: Daniel Augusto Jr)

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Vilson e Fellipe Bastos pouco participaram em campo na surpreendente campanha do Corinthians até agora nesta temporada, mas eles têm boa parcela de importância para o sucesso alvinegro. Ambos são os chamados "bons de grupo" no Timão.

Bastos nem parece que foi contratado no início deste ano. O volante logo se entrosou com os companheiros e assumiu até certa liderança extracampo. Ainda em março, ele foi um dos responsáveis por organizar uma festa de aniversário surpresa a Camacho, que havia perdido o pai no mês anterior.

Outro evento considerado importante no Corinthians teve participação de Bastos. Em maio, o volante ajudou a organizar e convidou o cantor Dilsinho, seu amigo, para se apresentar em um churrasco no CT Joaquim Grava.

Aos 27 anos, Bastos divide quarto na concentração com Jô, um dos seus principais amigos no elenco. O volante tem fama de brincalhão e é querido pelos companheiros no clube.

O protagonismo fora de campo, porém, não reflete dentro das quatro linhas. Ele participou de 14 jogos (só sete como titular) e ainda não marcou pelo clube. O técnico Fábio Carille admite parcela de culpa pelas poucas partidas de Bastos.

- A situação dele talvez tenha sido um erro meu, de acelerar o processo de ele ir para campo depois de dois anos no "mundo árabe", onde o futebol não tem tanta intensidade, é outro tipo de futebol. Mas ele deu uma resposta boa nos primeiros treinos e acelerei a estreia, o que talvez tenha sido meu erro. Só que o Maycon entrou e jogou bem, então o Fellipe agora tem que esperar a chance dele - analisou Carille, em entrevista concedida ao LANCE! em julho.

Já o caso de Vilson é completamente diferente. Ele só participou dos três jogos da pré-temporada porque passou por uma artroscopia no joelho esquerdo ainda no início de março.

Aos 29 anos, o zagueiro voltou a trabalhar com bola no treino da última quarta. Durante o período de recuperação da cirurgia, Vilson chegou a fazer trabalhos em campo, mas voltou a sentir dores e teve a recuperação adiada.

Sem ter disputado alguma partida oficial neste ano, Vilson tem sido fundamental para um dos principais jogadores do Corinthians: Cássio. O zagueiro foi quem o convidou para frequentar uma igreja evangélica, e o goleiro sempre ressalta a importância do companheiro para sua recuperação profissional. Em 2016, Cássio chegou a ser reserva de Walter.

Vilson e Cássio formaram uma grande amizade fora de campo e costumam ir a restaurantes juntos. Suas respectivas mulheres também se tornaram amigas.

Embora seja bem mais quieto em comparação com Fellipe Bastos, Vilson também é benquisto pelos companheiros. No ano passado, o zagueiro chegou a acertar um soco em Marciel durante treino no CT Joaquim Grava, mas o episódio foi superado rapidamente.

Importantes fora de campo, Vilson e Fellipe Bastos vivem a expectativa de ajudar o Corinthians também dentro das quatro linhas. O zagueiro tem contrato com o Timão até o fim de 2018, enquanto o volante tem vínculo até o fim de 2019.

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