Veja como a Caixa avalia a oferta do Corinthians por naming rights do estádio
Setores de Marketing e Financeiro avaliam caminhos propostos pelo clube alvinegro

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Corinthians e Caixa Econômica Federal negociam alternativas para quitar a dívida do clube com o banco, relacionada à Neo Química Arena. Em discussão recente, a diretoria alvinegra apresentou duas propostas para reduzir a pendência, hoje avaliada em R$ 655 milhões. Uma delas envolve os naming rights do estádio.
A primeira proposta prevê ceder o nome da Arena, que hoje pertence à Hypera Pharma, ao banco por 15 anos, como forma de abatimento do passivo. A segunda sugere o refinanciamento da dívida por 88 anos.
A Caixa analisa as possibilidades por meio de dois setores internos: o Marketing e o Financeiro, esse último responsável pela avaliação da dívida. A instituição entende que as tratativas ainda estão em estágio inicial e, por isso, não as considera propostas oficiais.
Apesar das conversas embrionárias, internamente, há a intenção do banco de chegar a um acordo que facilite o pagamento. Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa, mantém diálogo com o Corinthians, e existe disposição para auxiliar o clube. Um exemplo recente foi a aprovação da campanha Doe Arena, realizada diretamente com o banco, que resultou na amortização de R$ 41 milhões do débito.
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Dificuldades por naming rights
Analisada pelo marketing, a proposta para os naming rights da Neo Química Arena enfrenta alguns entraves burocráticos. Um deles é a dificuldade de vincular uma ação publicitária ao abatimento direto de uma dívida. Em operações desse tipo, a compensação entre prestação de serviço, como entrega de mídia ou exposição de marca, e uma obrigação financeira exige critérios formais de valoração, aprovação institucional e conformidade com os procedimentos internos do clube e dos parceiros. Por isso, não é possível fazer uma equivalência direta e imediata entre uma peça publicitária e a redução do passivo.
Entretanto, uma valoração dos naming rights irá acontecer em caso de uma proposta oficial do Corinthians. A dívida perdura desde 2014, quando o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou a construção do estádio.
A diretoria do Corinthians avalia que, atualmente, não é possível quitar o débito com a Caixa, principalmente devido à taxa Selic elevada, atualmente na casa de 15%.
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