Em reunião, Corinthians espera ‘sentir o que Oswaldo quer para 2017’

Apesar de reconhecer início de trabalho ruim, diretoria ainda gosta do treinador, mas vem sendo pressionada a demiti-lo. Técnico é esperado no clube entre quarta e quinta-feira

Alessandro Nunes e Oswaldo de Oliveira
<br>(Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)

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O técnico Oswaldo de Oliveira se reunirá com a diretoria do Corinthians para discutir o seu futuro no clube. Embora o técnico tenha ouvido que seguirá no cargo em 2017 e esteja participando do planejamento do próximo ano, os cartolas do clube não querem bancar a permanência dele em público. O presidente do Timão, Roberto de Andrade, é defensor do treinador, mas vem sendo muito pressionado para demiti-lo. Em entrevista nesta terça-feira à Rádio Transamérica, o diretor de futebol alvinegro, Flávio Adauto, afirmou que espera "sentir o que Oswaldo quer" para a próxima temporada.

O comandante alvinegro, que tem contrato até o fim do ano que vem, chegou a São Paulo na manhã desta quarta-feira e deve se reunir na parte da tarde com a cúpula corintiana.

- Não vou falar "fica!" ou "sai!", vamos conversar, vamos avaliar, não sei se vai ser hoje, não sei se o Oswaldo tá no Rio - destacou Adauto.

- Vamos ter uma conversa clara e esclarecedora, também para sentir o que o Oswaldo quer para 2017 - completou o diretor de futebol.

Flavio Adauto atribui parte da turbulência política no Corinthians aos maus resultados em campo. Na próxima quinta-feira o Conselho Deliberativo do Timão se reunirá, mas o processo de impeachment do presidente alvinegro só será julgado no próximo ano.

O diretor de futebol falou em contratar jogadores "mais contundentes" e atribuiu o desempenho ruim em 2016 às diversas saídas de atletas e técnicos que o Corinthians teve.

- Imagine qualquer time do Brasil perdendo 10 jogadores. Aí veio a desclassificação para o Osasco Audax no Campeonato Paulista. Depois tivemos outro desmanche. Além de jogadores, perdemos toda uma comissão técnica, talvez a melhor do pais, se não o fosse, como todo mundo teria ido trabalhar na Seleção? Este foi o segundo baque. O terceiro foi a perda de jogadores enquanto o time estava sendo remontado - opinou.

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