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Depois de reunião, Corinthians adia decisão sobre futuro de Oswaldo

Cúpula alvinegra se encontrou com treinador na tarde desta quarta-feira em restaurante em São Paulo, mas deixou definição sobre a permanência ou saída dele para depois

<br>(Foto: Reprodução)
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O técnico Oswaldo de Oliveira se reuniu na tarde desta quarta-feira com a diretoria do Corinthians e tem situação incerta no clube. Embora o presidente Roberto de Andrade diga a pessoas próximas que pretende manter o treinador, ele vem sendo muito pressionado para demiti-lo. A decisão deve ser anunciada nesta quinta. 

Além de Roberto de Andrade, o gerente de futebol Alessandro Nunes e o diretor Flavio Adauto se encontraram com Oswaldo. Eles conversaram em um restaurante na capital paulista. O quarteto deixou o local sem passar pelos jornalistas e depois não atendeu a telefones. O LANCE! acompanhou tudo em tempo real. Clique e veja como foi.

O comandante alvinegro tem contrato até o fim de 2017, mas sua terceira passagem pelo Timão pode ser abreviada por conta do mau desempenho. Ele venceu apenas dois das nove partidas que fez, tendo aproveitamento de 37% dos pontos.

Com a definição, o planejamento corintiano para o próximo ano fica comprometido. Era esperado que nesta semana Oswaldo e diretoria acertassem detalhes sobre pré-temporada, promoção de atletas da base e contratações para o próximo ano.

O processo de impeachment pelo qual passa Roberto de Andrade influencia diretamente na escolha de continuar ou não com Oswaldo. Boa parte dos conselheiros que votarão sobre a destituição do presidente são favoráveis à demissão do técnico.

Na noite desta quinta eles se encontram para votar o orçamento do Timão para 2017 e devem questionar Roberto de Andrade sobre o comando da equipe.

Oswaldo completou dois meses no cargo nesta quarta. Ele foi contratado pouco após a demissão de Cristóvão Borges – este, por sua vez, durou só três meses no comando do clube. Além de não ficar no G6 do Brasileirão, o comandante alvinegro foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil para o Cruzeiro.

A contratação do treinador ocorreu à revelia de boa parte dos oposicionistas e também aliados do presidente Roberto de Andrade. Tanto é que Eduardo Ferreira, então diretor-adjunto de futebol, pediu demissão no dia da chegada de Oswaldo, escancarando crise política.

A decisão pessoal do presidente Roberto de Andrade desagradou parte da cúpula, que voltou a fazer pressão contra o nome do técnico após o fim do Brasileirão. Na terça-feira, como informou o LANCE!, a ideia da diretoria era manter Oswaldo, que vive sua terceira passagem pelo Corinthians e acumula 123 partidas no total, além de três títulos (Paulistão e Brasileirão de 1999 e o Mundial de Clubes de 2000).