Botafogo já tem esboço de projeto do Caio Martins, mas estuda plano B

O Botafogo trata Caio Martins como prioridade na falta do Estádio Nilton Santos em 2016, mas também estuda um plano B, que é construir um estádio em Marechal Hermes. Nas décadas de 70 e 80, mais especificamente entre os anos de 1978 e 1986, o bairro da Zona Norte já foi a casa do Glorioso. O antigo Estádio Mané Garrincha tinha capacidade para cerca de 15 mil pessoas e ainda é lembrado com muito carinho pelos moradores da região.

O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, explicou a alternativa para o Caio Martins, em entrevista ao LANCE!.

- Vamos apresentar as obras e pleitear o sinal verde para reativar o estádio (Caio Martins) para jogos. Se (a Prefeitura de Niterói) der o sinal, temos o esboço do projeto, e vamos correr para captar recursos. Se não der, vamos para um plano B, que seria nosso terreno em Marechal Hermes. Queremos algo entre 15 mil e 20 mil torcedores - disse.

Marechal Hermes recebeu a base do Botafogo após o fim do estádio e pode vir a ser o Centro de Cidadania Alvinegro. O Botafogo e a Secretaraia de Esporte, Lazer e Juventude do estado do Rio de Janeiro já firmaram um compromisso neste sentido.

O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, se reuniu com o secretário estadual de Esporte e Lazer, Marco Antônio Cabral, recentemente, para tratar de alguns assuntos, entre eles a volta do clube ao Estádio Caio Martins. O Glorioso discute a ampliação da capacidade do estádio para 20 mil pessoas e também estuda estender o contrato de concessão, que se encerra em 2025.

No entanto, voltar ao Caio Martins não é tão fácil. Há resistência de muitos moradores da região do entorno do estádio sobre a volta dos jogos profissionais ao local. Há também quem defenda a entrega da estrutura para projetos sociais. O impacto no trânsito também um fator que pode pesar negativamente na volta do Botafogo a Niterói. As ruas ao redor do estádio não são muito largas e há uma certa dificuldade para o estacionamento de veículos.