Juiz proíbe a presença do vice de futebol do Botafogo nos jogos
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A confusão com o técnico do Figueirense, Argel Fucks, protagonizada pelo vice-presidente de futebol do Botafogo, Antônio Carlos Mantuano, não ficou barata para o dirigente. Em decisão tomada nesta quarta-feira, o juiz Marcello Rubiolli, do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, proibiu o cartola de entrar em estádios em dias de jogos do Alvinegro até o fim deste ano.
Caso Antônio Carlos Mantuano desrespeite a decisão, ele precisará comparecer à delegacia nas partidas do Botafogo, como acontece normalmente com integrantes de torcidas organizadas punidos.
- A gravidade dos fatos salta aos olhos quando um dirigente da entidade que tem dever legal de prevenir a violência porta-se com destempero e de forma reprovável. Tais fatos, gravíssimos, merecem pronta resposta das autoridades públicas, no afã de exemplificar à sociedade que não serão toleradas condutas violentas em violação ao Estatuto do Torcedor. A mídia digital é nodal em demonstrar a conduta violenta e despida de qualquer preocupação com as normas legais. Em verdade, é chegado o momento de dar um basta na violência nas praças desportivas para que as famílias possam, como outrora, frequentar ambiente são e seguro - disse o juiz, em um trecho da decisão.
O tumulto começou após a derrota do Botafogo por 1 a 0, que eliminou o time carioca da Copa do Brasil. Argel, que estava suspenso e assistiu ao jogo dos camarotes do Nilton Santos, comemorou efusivamente o resultado, o que incomodou Mantuano. Com o dedo em riste, o dirigente disse para o técnico da equipe catarinense "não tirar onda".
Na descida, eles seguiram trocando palavras ásperas, e Mantuano tentou agredir o técnico, mas acabou caindo no chão. Na queda, machucou o jogador Yago, do Figueirense.
Na súmula da partida, o árbitro Flávio Rodrigues Guerra, mesmo não tendo presenciado a confusão, citou Antônio Carlos Mantuano e disse ainda que a imprensa no local serviu como testemunha.
Ainda segundo o texto do árbitro, o supervisor do Figueirense, Rafael Rodinei Machado, foi quem o procurou para falar da tentativa de agressão do dirigente botafoguense.
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