Sai o pagode, entra a marcha fúnebre: o retorno da Seleção à Granja Comary


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Esqueça o batuque e a animação no ônibus da Seleção Brasileira vistos na chegada ao Mineirão antes do jogo contra a Alemanha. Nenhum clima agradável resiste a uma goleada por 7 a 1 em uma semifinal de Copa do Mundo. A volta à Granja Comary, em Teresópolis, teve clima de enterro. Uma procissão levando de volta uma equipe que faleceu diante da eficácia alemã em Belo Horizonte.

Com segurança reforçada por causa da preocupação com possíveis protestos - um efetivo quase dez vezes maior que o número de torcedores à espera -, a Seleção chegou ao Centro de Treinamento exatamente à 1h49. Mais de uma hora depois do previsto.

O trajeto feito de ônibus passou por uma estrada traiçoeira, mas nem tanto quanto Thomas Müller. O perigo com a chuva e a neblina nem se compararam àquele oferecido pelo meio-campo alemão.

Pela janela, o semblante de frustração foi nítido. Caras fechadas, mas olhos abertos. Quem consegue dormir? Bernard, que foi a surpresa na escalação diante da Alemanha, não conseguiu se livrar do inchaço no rosto após o choro.

E o que fazer agora? A Copa continua. Nesta quarta-feira está marcada uma entrevista coletiva para as 14h30. Depois, às 17h, os jogadores farão treino regenerativo na piscina. Sábado, ainda tem a disputa do terceiro lugar. E mais uma viagem de ônibus.

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