Sabella é ‘bombardeado’ de perguntas sobre pitaco de Messi. Impaciência!

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Alejandro Sabella comentou pela primeira vez as declarações de Lionel Messi, que cornetou o esquema tático do primeiro tempo contra a Bósnia. Na manhã desta sexta-feira, em entrevista coletiva no Mineirão, palco de Argentina x Irã, o treinador negou qualquer tipo de problema no relacionamento com o camisa 10.

O comandante da seleção argentina garantiu que há liberdade para todos se pronunciarem, mas demonstrou impaciência com o assunto. No fim da entrevista, chegou a lembrar que Deus deu dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca para que se ouça e se veja mais do que se fala.

- (As declarações de Messi) não me incomodaram de maneira nenhuma. São coisas que eu já sabia. Perguntei para ele como gosta de jogar e me disse. Não fez mais do que reiterar. Fez isso com muito respeito e é algo que já sabíamos. Vivemos um clima de cordialidade e respeito. Temos um grande espírito de grupo no plantel. Falo de futebol com os jogadores e em linhas gerais tenho bom contato. Sempre se aprende. Os jogadores com o treinador e o treinador com os jogadores - afirmou.

- Messi já tinha dito muitas vezes que gostava de jogar no 4-3-3 e com Di María chegando ao ataque. Vou repetir: não disse nada novo e disse de forma respeitosa. Não me incomodou em nada e o ambiente do grupo está perfeito. Todos os dias vão jogadores falar com a imprensa e vivemos um clima de liberdade e segurança nas nossas decisões profissionais e humanas. No dia seguinte da partida, quem determina quem fala é o treinador, e eu disse ao Messi para ir falar em coletiva. Tenho total confiança nos profissionais que tenho e tranquilidade. Quando um não deixa falar, é porque não tem confiança de sua capacidade. Eu estou muito tranquilo - completou.

A impaciência de Alejandro Sabella com o assunto ficou evidente no fim da coletiva. Apesar do mesmo tom de voz, das tradicionais calma e fala mansa, o comandante da seleção argentina citou um ditado que é bem popular no Brasil, que lembra os sentidos.

- Trato de manter minhas convicções. Não busco amigos externos. O mais importante é a relação com os jogadores, que esteja bem, e não mudemos nossa maneira de ser. Deixo que os jogadores exponham suas opiniões, seja no grupo ou diante da imprensa. Aqui, há liberdade e companheirismo, há bom ambiente. Não pensamos que temos inimigos externos. Não olhamos para trás, de onde pode vir o golpe. Não temos problemas com ninguém. Só temos que tratar de melhorar. Não podemos ler todas as opiniões dos jornalistas, temos outras questões importantes para resolver, mas vemos como algo que pode ser útil, nos servir. Temos dois ouvidos e uma boca, porque é melhor escutar do que falar. Temos dois olhos. Aproveitamos o que vemos e escutamos - finalizou.

E sobrou até para Augusto Fernandéz, reserva escolhido pela AFA para acompanhar o treinador na entrevista coletiva. O meio-campista, visivelmente incomodado por falar de um assunto tão polêmico, apenas lembrou que as declarações de um dos principais jogadores da história do futebol mundial sempre darão repercussão.

- Cada palavra que Leo diz é levada em conta no mundo todo e cresce a proporção. O que importa é que estamos seguros dentro do grupo, fechados da porta para dentro e sabemos a razão dele ter dito o que disse - lembrou.

Ao todo, foram 22 perguntas aos dois entrevistados. Argentina e Irã se enfrentam neste sábado, às 13h, no Mineirão.

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