Exemplo de Seedorf estimula garotos treinados por ele na Baixada

Sub-15 do Nova Iguaçu (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Sub-15 do Nova Iguaçu (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)

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Há exatamente um ano, Seedorf desembarcou no Rio de Janeiro. Como o próprio craque dissera ao chegar, sua intenção ao se transferir não era apenas ter um bom desempenho dentro de campo, mas sim poder inspirar as pessoas. E é sobre esse Seedorf, que sonha em ser treinador no futuro e que usa suas habilidades extracampo para encantar os que estão ao seu redor, que a nossa sétima e última série especial sobre o primeiro ano do camisa 10 no Botafogo trata hoje.

Os primeiros passos na carreira de treinador foram dados no modesto Nova Iguaçu, onde comandou um treino para o time sub-15. A reportagem do LANCE!Net foi até lá e conheceu um pouco do 'dia de treinador' de Seedorf.

No treino, o meia Wellington e o zagueiro Ian,ambos de 15 anos, não se intimidaram com a presença ilustre. Pelo contrário. Se aproximaram e ganharam a atenção do craque.

O primeiro perdeu o pai aos três anos e luta para manter o sonho de se tornar um jogador de sucesso. Para treinar, Wellignton vai direto da escola para o CT do clube. Muitas vezes sem sequer almoçar.

- Tenho ajuda para o necessário, mas não basta. As dificuldades vão sempre existir, mas ele (Seedorf) nos ensinou a não desistir - disse.

Logo após a visita, o pai de Ian perdeu o emprego. Para ajudar em casa, o zagueiro começou a trabalhar em uma lanchonete à noite. Passou a ter de conciliar o emprego com a escola de manhã e os treinos da tarde. A jornada tripla foi demais para o jovem, que quase abandonou o futebol.

- Seedorf me disse que é preciso ter humildade e me dedicar - relata o jovem, que depois de uma conversa com o treinador do time, deixou o trabalho e voltou aos treinos.

E MAIS:
> Seedorf faz do Botafogo febre no país natal dele e torcida por lá é grande
> Especial Seedorf: As dificuldades para conseguir o sonhado camisa 10
> Seedorf faz psicologia crescer no Bota e incentiva trabalho no elenco

JEITO DO CRAQUE IMPRESSIONA

Uma das coisas que mais impressionaram os que acompanharam a visita de Seedorf ao Nova Iguaçu foi a humildade do craque com todos que se aproximaram. Do presidente do clube ao funcionário que pediu autógrafo, o tratamento carinhoso dado pelo jogador a qualquer pessoa foi surpreendente. Comportamento que o treinador dos meninos, Daniel Barboza, procura mostrar como exemplo aos pupilos.

- Muito humilde, carismático, todos no clube que pediram foto, autógrafo, em nenhum momento, independentemente de tudo que ele já ganhou na vida, não virou as costas para alguém. Tratou todos da mesma maneira, teve muita educação, e é isso que eu procuro passar para os garotos - disse.

ASTRO COBRA ESTUDO DA GAROTADA

Seedorf visitou o CT do Nova Iguaçu no início de março e conversou com os garotos da categoria sub-15 do clube em uma palestra. Na ocasião, o holandês contou os problemas que viveu no Suriname e toda a história de superação que ele viveu para chegar aonde chegou.

Mas um assunto em especial chamou atenção na conversa. Apesar de todas as dificuldades que enfrentou, o craque nunca largou o estudo, e esse é um dos argumentos que Daniel Barboza, treinador da categoria, usa com os meninos quando sente algum deles desanimado com as barreiras que surgem na carreira:

- Muitos garotos se identificaram com a história de vida dele, com a dificuldade no início da carreira. E eu falo que foi importante ele ter ressaltado a importância do estudo. Cobramos dos garotos: "Seedorf ganhou tudo e não largou o estudo, é você quem vai largar?"


Há exatamente um ano, Seedorf desembarcou no Rio de Janeiro. Como o próprio craque dissera ao chegar, sua intenção ao se transferir não era apenas ter um bom desempenho dentro de campo, mas sim poder inspirar as pessoas. E é sobre esse Seedorf, que sonha em ser treinador no futuro e que usa suas habilidades extracampo para encantar os que estão ao seu redor, que a nossa sétima e última série especial sobre o primeiro ano do camisa 10 no Botafogo trata hoje.

Os primeiros passos na carreira de treinador foram dados no modesto Nova Iguaçu, onde comandou um treino para o time sub-15. A reportagem do LANCE!Net foi até lá e conheceu um pouco do 'dia de treinador' de Seedorf.

No treino, o meia Wellington e o zagueiro Ian,ambos de 15 anos, não se intimidaram com a presença ilustre. Pelo contrário. Se aproximaram e ganharam a atenção do craque.

O primeiro perdeu o pai aos três anos e luta para manter o sonho de se tornar um jogador de sucesso. Para treinar, Wellignton vai direto da escola para o CT do clube. Muitas vezes sem sequer almoçar.

- Tenho ajuda para o necessário, mas não basta. As dificuldades vão sempre existir, mas ele (Seedorf) nos ensinou a não desistir - disse.

Logo após a visita, o pai de Ian perdeu o emprego. Para ajudar em casa, o zagueiro começou a trabalhar em uma lanchonete à noite. Passou a ter de conciliar o emprego com a escola de manhã e os treinos da tarde. A jornada tripla foi demais para o jovem, que quase abandonou o futebol.

- Seedorf me disse que é preciso ter humildade e me dedicar - relata o jovem, que depois de uma conversa com o treinador do time, deixou o trabalho e voltou aos treinos.

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> Seedorf faz do Botafogo febre no país natal dele e torcida por lá é grande
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JEITO DO CRAQUE IMPRESSIONA

Uma das coisas que mais impressionaram os que acompanharam a visita de Seedorf ao Nova Iguaçu foi a humildade do craque com todos que se aproximaram. Do presidente do clube ao funcionário que pediu autógrafo, o tratamento carinhoso dado pelo jogador a qualquer pessoa foi surpreendente. Comportamento que o treinador dos meninos, Daniel Barboza, procura mostrar como exemplo aos pupilos.

- Muito humilde, carismático, todos no clube que pediram foto, autógrafo, em nenhum momento, independentemente de tudo que ele já ganhou na vida, não virou as costas para alguém. Tratou todos da mesma maneira, teve muita educação, e é isso que eu procuro passar para os garotos - disse.

ASTRO COBRA ESTUDO DA GAROTADA

Seedorf visitou o CT do Nova Iguaçu no início de março e conversou com os garotos da categoria sub-15 do clube em uma palestra. Na ocasião, o holandês contou os problemas que viveu no Suriname e toda a história de superação que ele viveu para chegar aonde chegou.

Mas um assunto em especial chamou atenção na conversa. Apesar de todas as dificuldades que enfrentou, o craque nunca largou o estudo, e esse é um dos argumentos que Daniel Barboza, treinador da categoria, usa com os meninos quando sente algum deles desanimado com as barreiras que surgem na carreira:

- Muitos garotos se identificaram com a história de vida dele, com a dificuldade no início da carreira. E eu falo que foi importante ele ter ressaltado a importância do estudo. Cobramos dos garotos: "Seedorf ganhou tudo e não largou o estudo, é você quem vai largar?"


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