Empresa suíça é alvo de investigação sobre roubo de dossiê de Schumacher


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A polícia francesa encontrou um forte indício de quem pode ter sido responsável pelo roubo do prontuário médico do heptacampeão mundial de Fórmula-1 Michael Shumacher. Nesta segunda-feira, o jornal francês "Le Dauphiné Libéré" afirmou que as investigações encontraram no endereço IP de uma empresa suíça de helicópteros a origem das mensagens de venda do documento para veículos de imprensa.

O alvo da investigação é a companhia Rega, de Zurique, contatada dias antes da mudança do alemão do centro hospitalar de Grenoble, na França, para Lausanne, na Suíça, com o objetivo de avaliar a possibilidade de uma transferência aérea. O documento contendo informações sobre o processo de recuperação de Schumacher teria sido colocado à venda por 60 mil francos suíços (R$ 148 mil).

De acordo com a publicação, o repasse do prontuário à empresa que realiza este tipo de serviço é um procedimento comum, uma vez que serve para que os médicos avaliem quais equipamentos o paciente necessitará durante a transferência.

A notícia, se confirmada, acabaria com as suspeitas que recaíram inicialmente sobre do Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Grenoble, onde o piloto esteve internado durante seis meses, e sobre a equipe que o transferiu para a Suíça de ambulância. A procuradoria da cidade francesa passou o caso para as autoridades suíças darem sequência ao caso.

Schumacher se acidentou gravimente em 29 de dezembro de 2013, enquanto esquiava em Méribel, nos Alpes Franceses. Ele ficou em coma até junho. A porta-voz do ex-piloto, Sabine Kehm, afirmou após a desdoberta do roubo que iria processar qualquer tipo de vazamento dessas informações.

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