Dona da Crefisa será candidata ao conselho do Palmeiras em 2017

Leila Pereira tem conversas adiantadas para entrar na chapa 'Palmeiras Forte', liderada por Mustafá Contursi. Patrocinadora não tem planos de no futuro disputar a presidência

Leila Pereira, dona da Crefisa e FAM, será candidata ao conselho do Palmeiras
(Foto: Agência Palmeiras)

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Dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadoras do Palmeiras, Leila Pereira vai concorrer à eleição para o Conselho Deliberativo do clube, prevista para fevereiro do ano que vem. Sua candidatura ainda não foi oficializada, mas as tratativas estão adiantadas para que ela dispute o pleito pela chapa "Palmeiras Forte", liderada por Mustafá Contursi.

Para ser votado em cargos no clube é preciso ser sócio há, pelo menos, oito anos - Leila faz parte do quadro de associados desde 1996. Para pessoas próximas, a dona da Crefisa diz que, apesar desta iniciação na política do Palmeiras, não faz parte de seus planos disputar a presidência no futuro.

Tornar-se conselheira, porém, é considerada uma forma de aproximar mais a patrocinadora do clube. Os contratos do Palmeiras com Crefisa e FAM acabam em dezembro e ainda não há discussão para renovação, mas a expectativa é de que a parceria continue. Um motivo para isto é a provável eleição de Maurício Galiotte. O primeiro vice tem ótima relação com Leila e seu marido, José Roberto Lamacchia. Por isto, sua escolha como futuro presidente aumenta as chances de permanência.

Quando a possibilidade de lançar uma camisa retrô com a marca da Parmalat estremeceu a relação entre Paulo Nobre e Leila Pereira, Maurício foi quem tornou-se o elo entre os patrocinadores e o clube. A crise foi contornada, tanto que no início do ano houve um aumento no contrato.

Agora patrocinadores de todas as áreas do uniforme, Crefisa e FAM pagam, por ano, R$ 78 milhões ao Palmeiras. Destes, R$ 66 milhões são para estampar suas marcas na roupa de jogo, além de cerca de R$ 12 milhões pelos gastos com Lucas Barrios. Os parceiros também viabilizaram as contratações de Vitor Hugo e Thiago Santos no ano passado. Nestes casos, os direitos econômicos dos atletas ficam com o clube. Numa futura venda os donos da empresa são, no máximo, ressarcidos. Qualquer lucro ficará nos cofres do Palmeiras.

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